A INVENÇÃO JURÍDICA DO MARCO TEMPORAL

Conteúdo do artigo principal

Germano Lima ALZIRO
Josemar BENITES
Jucinei Fernandes ALCÂNTARA
Juliana Grasiéli Bueno MOTA
Liana Amin Lima da SILVA
Gislaine Carolina MONFORT

Resumo

As ações e omissões contra os povos indígenas são recorrentes desde a invenção do Brasil (ou antes disso, quando o primeiro não indígena acreditou ter descoberto um novo mundo), que embora a participação dos povos indígenas tenha sido e é importante para sua formação, esses povos sempre foram marginalizados pela história e geografia oficial.
Além do processo de marginalização, a violência contra os povos indígenas tem sido prática cotidiana. Genocídio é uma palavra reconhecida e vivida pelos povos indígenas desde o Brasil Colônia e, ainda hoje, em pleno século XXI, o recém-lançado Atlas da Violência de 2021 construído pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstrou que entre 2009 a 2019, a taxa de mortalidade dos povos indígenas aumentou em 21,6%, os que os coloca em risco de genocídio, sobretudo coletivos étnicos com população reduzida.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
ALZIRO, G. L., BENITES, J., ALCÂNTARA, J. F., MOTA, J. G. B., SILVA, L. A. L. da, & MONFORT, G. C. (2021). A INVENÇÃO JURÍDICA DO MARCO TEMPORAL. Boletim DATALUTA, 14(167). Recuperado de https://www.periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/53305
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Germano Lima ALZIRO, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Na língua guarani Kunumi Poty Rendy'i. Acadêmico do curso de Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados - (FCH-UFGD). Integra a RAJ retomada Aty Jovem. Tekoha Guyra Kambiy e da Coletiva Geografias Indígenas, Gentes, Terras e o Geopovos Ñandereko-Dourados. Etnia: Kaiowá. 

Josemar BENITES, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Mestrando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGG-FCH/UFGD). Integra o movimento de professores guarani e kaiowa e da Coletiva Geografias Indígenas, Gentes, Terras e o Geopovos Ñandereko-Dourados. Etnia: Guarani. 

Jucinei Fernandes ALCÂNTARA, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal da Grande Dourados (FADIR/ UFGD). Bolsista de iniciação científica junto ao Observatório de Protocolos Comunitários de Consulta Prévia, Livre e Informada (UFGD/ PUCPR/ Convênio Fundação Ford). Etnia: Terena. 

Juliana Grasiéli Bueno MOTA

Professora de Geografia da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados (FCH-PPGGUFGD). Coordena a Coletiva Geografias Indígenas, Gentes, Terras e o Geopovos (Geografia e Povos Indígenas) Ñandereko-Dourados. (Geopovos).

Liana Amin Lima da SILVA, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Professora Adjunta A de Direitos Humanos e Fronteiras da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR/ PPGFDH/ UFGD). Doutora em Direito Econômico e Socioambiental (PUCPR). Coordenadora do Observatório de Protocolos Comunitários de Consulta Prévia (Projeto Universal CNPq/ UFGD/ PUCPR/ Convênio Fundação Ford).

Gislaine Carolina MONFORT, Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGG-FCH/UFGD). Compõe a Coletiva Geografias Indígenas, Gentes, Terras e o Geopovos Ñandereko-Dourados. 

Referências

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