La práctica de la investigación documental en Psicología

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/rici.v13.n1.2020.29608

Palabras clave:

Documentación. Psicología. Diplomática. investigación.

Resumen

La práctica de la investigación documental ha sido un reto para varias áreas del conocimiento, ya que para realizarla es necesario observar más allá del documento y su conjunto organizado. La práctica de utilizar la documentación depende de ciertas condiciones para su apropiación como objeto. Para permitir la aproximación entre Psicología y área de información a través de la apropiación de registros, se describe la caracterización general de la producción científica que marca la construcción epistemológica de la producción de estudios de posgrado en Psicología de la Universidad Católica de Brasilia. Con la organización de la producción científica resultante de la formación en el nivel más avanzado y el análisis cuantitativo y cualitativo de las obras (tesis y tesis), su distribución anual y asesores en 16 años del Programa, fue posible identificar algunas aproximaciones epistemológicas de naturaleza teórico-ontológica. Para esta investigación, se analizaron 252 estudios realizados por estudiantes del Programa Universitario. El trabajo forma parte de una investigación más amplia que propone como desafío una planificación más asertiva en la formación basada en estrategias para el uso de la documentación y las habilidades de información para su difusión y uso.  Para dilucidar mejor el tema, abordaremos el papel del documento en la comprensión de la realidad y su inserción en la formación y práctica clínica del psicólogo. En otro tiempo mostraremos cómo la documentación se relaciona con la subjetividad humana y su papel en la arquitectura de la información. Así es posible dar mayor visibilidad a la documentación y su papel en la investigación integrada de Psicología y Ciencias de la Información, aportando información relevante en esta aproximación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Denise Bacellar Nunes, Universidade de Brasília, Biblioteca Central, Brasília, DF, Brasil

Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES (1999), graduação em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília - UCB (2007), pós-graduação em Supervisão Escolar pela Universidade Cândido Mendes - UCAM (2009), pós-graduação em Redes de Telecomunicações pela Universidade Anhanguera - UNIANHANGUERA (2010), mestrado em Psicologia na Universidade Católica de Brasília - UCB (2016). Atualmente cursa o doutorado em Psicologia na Universidade Católica de Brasília - UCB (2017 - 2021). Servidora de nível E do quadro permanente da Universidade de Brasília. Desenvolve pesquisa na área da Epistemologia da Psicologia - Empatia - Competência em Informação/ CoInfo. Atua nas áreas: Competência informacional - Editoração de publicações científicas - Psicologia da Espiritualidade - Epistemologia da Psicologia - Fenomenologia - Magistério.

Elmira Simeão, Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, Brasília, DF, Brasil

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Piauí ”“ UFPI, mestrado em Comunicação e Cultura na Universidade Federal do Rio de Janeiro ”“ UFRJ, e doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília ”“ UnB. Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Ondina Pereira, Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF, Brasil

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1991), doutorado em Antropologia pela Universidade de Brasília (1997) e pos-doutorado em Psicologia Social na Université du Québec à Montreal. É professora adjunta da Universidade Católica de Brasília. Pesquisa a área de saúde e sua relação com as ciências humanas e a filosofia; a psicanálise e suas relações com a sociedade; epistemologias em psicologia; a psicologia e a interculturalidade; teorias de gênero e feminismo; imagens técnicas e teoria do simulacro; clínica política.

Citas

ALBERTI,V. Fontes orais: Histórias dentro da História. In: PINSKY,C. B. (Org.) Fontes históricas.São Paulo: Contexto, 2010, p. 155-201.

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila.Ciência da informação, biblioteconomia, arquivologia e museologia: relações institucionais e teóricas. Encontros Bibli, Florianópolis, v. 16, n. 31, p. 110- 130, 2011.

ARQUIVO NACIONAL (Brasil).Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional. 2005.

BACELLAR, C. Fontes documentais: uso e mau uso dos arquivos. In: PINSKY,C. B. (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2010.p. 23-81.

BARRETO, Aldo. Uma quase história da ciência da informação. DataGramaZero, v.9. n. 2, 2008.

BELLOTTO, Heloisa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2006. Cap. 2, p. 35-43.

CASTRO, C. Pesquisando em arquivos. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

CERTEAU, M. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico da Língua Portuguesa. São Paulo: Lexikon, 2010.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA.Resolução CFP N.º 007/2003. Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas. Brasília:2003.Disponível em:<http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_007-03_Manual_Elabor_Doc.aspx>Acessado em : 17 de julho de 2019.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA, 3ª. Região.Posicionamento do CRP-03 acerca da produção de relatórios psicológicos em casos de alteração/adequação de nome no registro civil das travestis e das/os transexuais. Salvador: CRP3,2015.Nota Técnica Disponível em:<https://www.crp03.org.br/wp-content/uploads/2015/09/nota-t%C3%A9cnica.pdf> Acessado em: 17 de julho de 2019.

DELEUZE, G. Conversações.Rio de Janeiro: Editora 34, 2016.

FERREIRA, A. C. Literatura: a fonte fecunda. In: PINSKY, C. B.; LUCA,T. R. (Org.).O historiador e suas fontes.São Paulo: Contexto, 2009. p. 61-92.

FRANÇOIS, E. A fecundidade da história oral. In: AMADOJ.: FERREIRA ,M. M. (Org.). Usos & abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p. 3-14.

FROHMANN, Bernd. O Caráter Social, Material e Público da Informação. In: FUJITA, M. S.L.; MARTELETO, R.M.; LARA, M.L.G. de. A dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica Ed.; Marília: Fundepe, 2008. p. 17-34.

GOMES, F. Araújo. Arquivo e documentação. Rio de Janeiro: Interciência, 1976.

FIGUEIREDO, L. Matrizes do pensamento psicológico. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. São Paulo: Forense Universitária, 2011.

FOUCAULT, Michel . A história da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 2014.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. São Paulo, Forense Universitária, 2012.

JAPIASSU, H. Introdução a epistemologia da Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1995.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. In: Documento/monumento. 7. ed. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 2013. p. 535-553.

LEMOS, F. C. S.; CARDOSO JR, H. R. A Genealogia em Foucault: Uma Trajetória. Psicologia e Sociedade, v. 21. n. 3,p. 353-357, 2009.

LEMOS, F. C. S;CARDOSOJR, H. R. Problematizar. In: FONSECA,T. G.; NASCIMENTO,M. MARASCHIN, N.C. (Org.). Pesquisar na diferença, Um abecedário. Porto Alegre:Sulina, 2012. p. 191-193.

LEMOS, F. C. S: et al.Análise documental: algumas pistas para pesquisar Psicologia e História. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 20. n. 3, p. 461-469, jul./set. 2015.

MALATIAN, T. Narrador, registro e arquivo. In: PINSKY ,C. B.; LUCA,T. R. (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. p. 195-222.

MARTÃN-POZUELO CAMPILLOS, María Paz. La construcción teórica en archivística: el principio de procedencia. Madrid: Universidad Carlos III de Madrid: Boletín Oficial del Estado, 1996.

MIRANDA, Antônio; SIMEÃO, Elmira. Uma proposta conceitual para a massa documental considerando o ciclo de interação entre tecnologia e o registro do conhecimento. Biblios, v. 4, n. 15, p. 77-86, 2003.

MIRANDA, Antônio. Comunicação extensiva e animaverbivocovisualidade ”” av3: formas de expressão na criação artística, literária e científica. eBook Kindle, 2019.

MIRANDA, Antônio. Alfabetização digital e acesso ao conhecimento. Brasília: Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2006. (Comunicação da informação digital; 4).

OTLET, Paul. Tratado de Documentación. 2. ed. Murcia: Editum Ediciones de la Universidad de Murcia, 2011.

PAES, Marielena Leite. Arquivo: teoria e prática.3. ed.. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

POPPER, Karl Raymond. Conhecimento objetivo: uma abordagem revolucionária. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: Universidade de São Paulo, 1975. (Espírito de Nosso Tempo, v.13).

ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: Dom Quixote, 1998. 356 p.

VEYNE, P. Como se escreve a história. Brasília: Edições 70, 2008.

Publicado

2020-02-13

Cómo citar

Nunes, D. B., Simeão, E., & Pereira, O. (2020). La práctica de la investigación documental en Psicología. Revista Ibero-Americana De Ciência Da Informação, 13(1), 339–359. https://doi.org/10.26512/rici.v13.n1.2020.29608

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.