A família contemporânea e a interface com as políticas públicas

Autores

  • Laisa Regina Di Maio Campos de Toledo

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v0i21.12734

Palavras-chave:

Família contemporânea, Estado e políticas públicas, Sistema de proteção social

Resumo

O foco deste artigo é a análise do lugar da família contemporânea nas políticas públicas e os desafios postos na garantia dos seus direitos no sistema de proteção social. Parte da caracterização do modelo nuclear de família burguesa, demarcando as principais mudanças afetas a esse grupo social nos últimos cinqüenta anos e as demandas que se configuraram nesse período. No âmbito das políticas públicas destaca a PNAS, sinalizando o lugar da família e as contradições presentes no entendimento da situação de vulnerabilidade e risco social, em relação às exigências postas à família na proteção de seus membros. Finaliza apontando os desafios a serem superados e incorporados no trabalho com famílias na garantia dos seus direitos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Laisa Regina Di Maio Campos de Toledo

Assistente social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), socióloga pela Universidade de São Paulo (USP), doutora em Serviço Social pela PUC-SP e coordenadora do Núcleo de Família e Sociedade do curso de graduação da Faculdade de Serviço Social da PUC-SP.

Referências

AMARAL, Sueli G. Pacheco do; TOLEDO, Laisa Regina Di Maio Campos. Trabalho e a feminização da pobreza. Presença da Mulher, São Paulo, v. 15, n. 40, out./dez. 2001.

ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

CAMPOS, Marta Silva; MIOTO, Regina C. T. Política de Assistência Social e a posição da família na política social brasileira. Ser Social,Brasília, v. 1, n. 1, 1998.

CARDOSO, Ruth. Prefácio. In: PERSPECTIVAS antropológicas da mulher. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. v. 4.

CARVALHO, Luiza. Família chefiadas por mulheres: relevância para uma política social dirigida. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 19, n. 57, jul. 1998.

CHAUÃ, Marilena. Participando do debate sobre mulher e violência. In: PERSPECTIVAS antropológicas da mulher. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. v. 4, p. 23-62.

CORREA, Marisa. Repensando a família patriarcal brasileira. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 37, maio 1981.

DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. São Paulo: Brasiliense. 1985.

D’INCAO, Maria Ângela. Amor e família no Brasil. São Paulo: Contexto, 1989.

ENGELS, F. El origen de la família, la propiedad privada y el Estado. Moscou: Progreso, 1970.

FIGUEIRA, Sérvulo A. Apresentação. In: FIGUEIRA, Sérvulo A. (Org.). Uma nova família? O moderno e o arcaico na família de classe média brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala. 9. ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1977.

GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade. São Paulo: UNESP, 1992.

HABERMAS, J. A família burguesa e a institucionalização de uma esfera privada referida à esfera pública. In: CANEVACCI, Massimo(Org.). Dialética da família. São Paulo: Brasiliense, 1984.

HELLER, Agnes. A concepção de família no Estado de Bem-estar Social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 8, n. 24, ago. 1987.

_______. Para mudar a vida. São Paulo: Brasiliense, 1982.

KOWARICK, Lúcio. Cidade & cidadania: cidadão privado e subcidadão público. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 5, n. 2, abr./jun. 1991.

LASH. Christopher. Refúgio num mundo sem coração: a família ”“ santuário ou instituição sitiada? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo: Cortez, 2001.

MIOTO, Regina Célia Tamaso, CAMPOS, Marta Silva; LIMA, Telma C. Sasso. Quem cobre as insuficiências das políticas públicas? Contribuição ao debate sobre a família na provisão de bem-estar social. Revista de Políticas Públicas, São Luis, v. 10 n.1, jan/jun. 2006.

POSTER, M. Teoria crítica da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

REIS, José Roberto Tozoni. Família, emoção e ideologia. In: LANE, Sílvia; CODO, W. (Orgs.). Psicologia Social: o homem em movimento. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

ROMANELLI, Geraldo. Autoridade e poder na família. In: CARVALHO, Maria do Carmo Brant de. (Org.). A família contemporânea em debate. São Paulo: Educ, Cortez, 1995.

SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

SALEM, Tânia. Mulheres faveladas: com a venda nos olhos. In: PERSPECTIVAS antropológicas da mulher. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. v.1.

SARTI, Cynthia. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. São Paulo: Autores Associados, Fapesp, 1996.

SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Famílias chefiadas por mulheres: pesquisa de condições de vida na Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo: SEADE, 1994.

SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

SZYMANSKI, Heloísa.Trabalhando com famílias: caderno de ação. São Paulo: IEE/PUC-SP, 1992.

TOLEDO, Laisa R. Di Maio Campos. As multidimensionalidades do feminino no jogo do poder no campo da sexualidade: um estudo na perspectiva da identidade. Tese (Doutorado) ”“ Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), 1995.

_______. Famílias chefiadas por mulheres em situação de vulnerabilidade social: uma demanda a ser enfrentada. Comunicação apresentada no XI Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), 2004.

_______. Violência doméstica e familiar: uma demanda a ser enfrentada. PUC Viva, São Paulo, v. 8, n. 30, abr./jun. 2007. Disponível em: <http://www.apropucsp.org.br/revista/r30_r11.htm>.

VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

Downloads

Publicado

08/14/2009

Como Citar

TOLEDO, Laisa Regina Di Maio Campos de. A família contemporânea e a interface com as políticas públicas. SER Social, [S. l.], n. 21, p. 13–44, 2009. DOI: 10.26512/ser_social.v0i21.12734. Disponível em: https://www.periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/12734. Acesso em: 16 maio. 2024.