FROM LISTENING TO WRITING: the police and the construction of subjects and crimes in police inquiries of violence agains women

Authors

  • Ana Clara Klink de Melo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.26512/abyayala.v4i2.34416

Keywords:

Domestic violence; police inquiry; ethnography of documents

Abstract

Through the analysis of police inquiries of domestic violence and through the participant observation of a Women's Defense Police Station, I sought to investigate how the discourse and moralities that are present in the police station dispute the categories of victim, perpetrator and violence, informing the framing of facts in legal narratives and leaving marks in the criminal process.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANDRADE, Fabiana de. Fios para trançar, jogos para armar: o fazer policial nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 2012.

___________. Moralidades que se chocam: fronteiras discursivas no cotidiano de uma Delegacia de Defesa da Mulher. b, v. 1, p. 47-62, 2012.

AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Sistema penal e violência de gênero: análise sociojurídica da Lei 11.340/06. In. Sociedade e Estado, Brasília, v.23, n.1, jan/abr. 2008, p. 113-135.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

___________. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto?. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

CAMPOS, Carmen Hein de; CARVALHO, Salo de. Tensões atuais entre a criminologia feminista e a criminologia crítica: a experiência brasileira. In: CAMPOS, Carmen Hein de. Lei Maria da Penha: comentada em uma perspectiva jurídico feminista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, pp. 143-169.

CORRÊA, Mariza. Morte em família: representações jurídicas de papéis sexuais. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

CUNHA, Olívia Maria Gomes. Tempo Imperfeito: uma etnografia do arquivo. In: Mana, Rio de Janeiro, v.10, n. 2, p. 287-322, 2004.

DAS, Veena; POOLE, Deborah. El estado y sus márgenes. Etnografias comparadas. Cuadernos de Antropología Social, Buenos Aires, n.27, 2008. p.19-52.

DEBERT, Guita Grin. Conflitos Éticos nas Delegacias de Defesa da Mulher. In. Debert, G.; Gregori, M. F.; Piscitelli, A. (orgs.). Gênero e distribuição da justiça: as delegacias da mulher na construção das diferenças. Campinas: Pagu/Unicamp, 2006, p. 12-56.

DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 23, n. 66, p. 165-185, Feb. 2008.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. In Cadernos de Campo, São Paulo, n. 13, 2005, p.155-161. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/viewFile/50263/54376>, acesso em 23 abr. 2018.

LARRAURI, Elena. La mujer ante el derecho penal. IN: TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTICIA DEL DISTRITO FEDERAL. Anales de Jurisprudencia. Tomo 267, Sétima Época, Primeira Etapa, 2004.

LIMA, Roberto Kant de; BAPTISTA, Bárbara Lupetti. Como a Antropologia pode contribuir para a pesquisa jurídica? Um desafio metodológico. Anuário Antropológico, v.39, n.1, 2018. p.9-37.

LINS, Beatriz Accioly. A lei nas entrelinhas: a Lei Maria da Penha e o trabalho policial em duas Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo, 2014. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 2014.

LUPETTI BAPTISTA, Bárbara. O uso da observação participante em pesquisas realizadas na área do Direito: desafios, limites e possibilidades. MACHADO, Maíra Rocha (Org.). Pesquisar Empiricamente o Direito. São Paulo: Rede de Estudos Empíricos em Direito, 2017. p. 275-320.

MACHADO, Marta Rodriguez de Assis (org.). A violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça, 2015. (Diálogos sobre Justiça).

NADAI, Larissa. Entre estupros e convenções narrativas: os cartórios policiais e seus papéis em uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 22, n. 46, p. 65-96, jul./dez, 2016

_____________. Descrever crimes, decifrar convenções narrativas: uma etnografia entre documentos oficiais da Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas em casos de estupro e atentado violento ao pudor, 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, 2012.

PORTO, Maria Stela Grossi. Sociologia da violência: do conceito à s representações sociais. Brasília: Editora Francis/Verbena, 2010.

RIFIOTIS, Theophilos. Judiciarização das relações sociais e estratégias de reconhecimento: repensando a “violência conjugal” e a “violência intrafamiliar” in Rev. Katál. Florianópolis v. 11 n. 2 p. 225-236 jul./dez. 2008.

ROSS, Fiona. Bearing Witness: Women and the Truth and Reconciliation Commission in South Africa. London: Pluto Press, 2003.

SARTI, Cynthia. A vítima como figura contemporânea. Caderno CRH, Salvador, v. 24, n. 61, p. 51-61, 2011.

SARTI, Cynthia A.; BARBOSA, Rosana M.; SUAREZ, Marcelo M. Violência e gênero: vítimas demarcadas. In: PHYSIS: Revista de saúde coletiva, Rio de janeiro, n. 16, v. 2, 2006, p. 167-183.

SCARDUELI, Márcia Cristiane Nunes. Lei Maria da Penha e violência conjugal: análise discursiva dos efeitos de sentido nas instituições e nos sujeitos envolvidos. São Paulo: IBCCRIM, 2017.

SCOTT, Joan. El género: una categoría útil para el análisis histórico. In: LAMAS, Marta (Comp.) El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. México: PUEG, p. 265-302, 1996.

SMART, Carol. Las teorías feministas y el discurso jurídico. In: BIRGIN, Haidée et al. El derecho en el género y el género en el derecho. Buenos Aires: Biblos, 2000.

VARGAS, Joana Domingues. O antropólogo no campo da justiça, o investigador e a testemunha ocular. In: Cadernos de Campo, São Paulo, v. 2, n. 7, 2008, p. 33-51.

Published

2021-01-01

How to Cite

Klink de Melo, Ana Clara. 2021. “FROM LISTENING TO WRITING: The Police and the Construction of Subjects and Crimes in Police Inquiries of Violence Agains Women”. Abya-Yala: Journal on Access to Justice and Rights in the Americas 4 (2):16 a 36. https://doi.org/10.26512/abyayala.v4i2.34416.