Interfaces entre ecolinguística e sociolinguística interacional

Authors

  • Genis Frederico Schmaltz Neto Universidade de Brasília

Keywords:

Ecolinguistics; Interactional Sociolinguistics; theoretical interface.

Abstract

This paper discusses the possibilities of a theoretical and methodological interface between the kind of Ecolinguistics practiced in Brazil and Interactional Sociolinguistics. To do so, it uses as a transcription of interactions that took place in the Brazilian community Vale do Amanhecer in the year 2016. Its objective is to highlight the profitable relationship between both domains of knowledge and to approach them in a practical application, sometimes contradicting what is presented as categories of analysis, sometimes merging them.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Genis Frederico Schmaltz Neto, Universidade de Brasília

Doutor em Linguística pela Universidade de Brasília. Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), possui graduação em Letras pela mesma instituição. É editor da Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem (ECO-REBEL). Integra o Núcleo de Estudos em Ecolinguística e Imaginário (NELIM). Atua na rede privada de educação básica e superior de Goiânia/Goiás.

References

ALBUQUERQUE, D. B. A língua portuguesa em Timor-Leste: uma abordagem ecolinguística. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, 2014.
BASTARDAS I BOADA, Albert. Biological and linguistic diversity: transdiciplinary explorations for a sociology of languages. DiversCité VII. 2002
CAVALCANTE, C. Xamanismo no Vale do Amanhece: o caso Tia Neiva. São Paulo: AnnaBlume, 2000.
Couto, H. H. Ecolinguística: estudos das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.
____________. Sobre o conceito de comunidade surda. In: Revista de Estudos da linguagem. Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 193-219, 2005.

____________. O que vem a ser ecolinguística, afinal? In: Cadernos de Linguagem e Sociedade, v. 14, n. 1. 2013a.
___________. A ecologia da interação comunicativa II. In: Meio Ambiente e linguagem. 2013b.
http://meioambienteelinguagem.blogspot.com.br/2013/08/a-ecologia-da-interacao-comunicativa-ii.html (acesso: 01/11/2016).

FÁVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C. V. de O; AQUINO, Z. G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 2005, 5. ed.
FIGUEROA, E. Sociolinguistic metatheory. |Oxford: Pergamon, 1994.
GARNER, M. Ecologia da língua como teoria linguística. In: ECO-REBEL: Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v. 1. n. 1, 2015.
http://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/16525 (acesso: 12/11/2016).
GOFFMAN, E. Footing. In: RIBEIRO, B. T; GARCEZ M. P. (orgs.). Sociolinguística Interacional: antropologia, linguística e sociologia em análise do discurso. Porto Alegre: AGE, 1998, p. 70-97.
GRICE, H. P. Logic and conversation. In: Syntax and semantics 2: speech arts. Londres: Elsevier, 1975.
GUMPERZ, J. Language and social identity. Cambridge: Cambridge University Press, 1972.
__________. Convenções de contextualização. In: RIBEIRO, B; GARCEZ, P. Sociolinguística interacional: antropologia, linguística e sociologia em análise do discurso. Porto Alegre: AGE, 1998.
Hymes (Org.). Directions in sociolinguistics, 35-71. New York: Holt, Rinehart and Winston. 1972.
HAUGEN, E. The ecology of language. Stanford: Stanford University Press, 1972.
KNAPP, L.; HALL, J. Nonverbal Communication in Human Interaction. Crawfordsville, IN: Thomson Learning, 2002.
MARQUES, Erich. G. Os poderes do estado no Vale do Amanhecer: percursos religiosos, práticas espirituais e cura. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, 2009
MAKKAI, A. Porque *ecolinguística*. In: ECO-REBEL: Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem, v.1. n. 1. 2015. http://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/15124 (acesso: 20/10/2016).

MUFWENE, Salikoko. The ecology of language evolution. Cambridge: Cambridge University Press.
Mollica, M. C; BRAGA M. L. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2003.
NASH, Joshua. Norfolk Island, South Pacific: An empirical ecolinguistic case study. In: Journal of the Australasian Universities Language and Literature Association, 116, p. 83-97, 2011.
Pereira, R. A. O pensamento de pistas de contextualização: um olhar voltado para os falantes de espanhol aprendizes de português. 2009. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, 2009.
SCHMALTZ NETO, G. F. Entre o Vale e o Amanhecer: comunidade de fala para ecolinguística. In: KIOKO, Elza; ALBUQUERQUE, Davi (orgs.). Linguística ecossistêmica e análise do discurso ecológica: teoria e aplicações. Brasília: Thesaurus, 2015.
TANNEN, D; WALLAT, C. Enquadres interativos e esquemas de conhecimento em interação: exemplos de um exame/consulta médica. In: RIBEIRO, B. T; GARCEZ M. P. (orgs.). Sociolinguística Interacional: antropologia, linguística e sociologia em análise do discurso. Porto Alegre: AGE, 1998, p. 120-141.
Tarallo, F. A pesquisa sociolinguística. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1985.

Published

2017-02-10

How to Cite

Schmaltz Neto, G. F. (2017). Interfaces entre ecolinguística e sociolinguística interacional. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 3(1), 172–185. Retrieved from https://www.periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/10483

Issue

Section

Articles