A toponímia “híbrida” de Goiás: tupi e português na formação dos locativos goianos

Autores

  • Ana Maria Pereira Santos POSLLI/UEG
  • Kênia Mara de Freitas Siqueira POSLLI/UEG

Palavras-chave:

Topônimos; Hibridismo; Ecossistema.

Resumo

O interesse por descrever os topônimos híbridos de Goiás advém da percepção de que, ao buscar elementos linguísticos do tupi para nomear os lugares goianos, os primeiros nomeadores do território (T) goiano, revelaram uma intrínseca relação entre o povo (P) e o ambiente recém ocupado, relação essa que está na origem da motivação para dezenas de locativos de Goiás. O objetivo do estudo é então, descrever alguns desses topônimos para refletir sobre a provável impressão que o ambiente causa em P e reconhecer como os mecanismos linguísticos de formação de palavras se encaixam na tradução dessas motivações. Para tanto, pauta-se nos trabalhos de Cabrera (2002), Mexias-Simon (s/d), Pocklington (s/d), Siqueira (2022) e em, Couto (2007), (2015). A metodologia caracteriza-se pela revisão bibliográfica, consulta a documentos e interpretação dos dados sob viés ecossistêmico. Inicialmente, podem ser relacionados os topônimos híbridos (por derivação ou composição) Goiânia, Campinaçu, Nova Crixás para citar alguns.

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Biografia do Autor

Ana Maria Pereira Santos, POSLLI/UEG

Licenciada em Letras - Português/Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (2011). Atuou como professora de oficinas na Escola de Tempo Integral Prof° Emerenciana, na cidade de Cromínia (2009-2010). Ministrou aulas de Português e Inglês no Colégio Estadual Prof° Antônio Mestre, em Cromínia (2010-2011). Ministrou aulas de Português no Colégio Estadual Ângelo Urzeda, em Mairipotaba (2012). Ministrou aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa no Instituto Federal Goiano (2014-2016). Possui Especialização em Linguagem, Transversalidade e Interdisciplinaridade pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2017). Mestra em Letras/Linguística pela Universidade Federal de Goiás - UFG (2018). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal de Goiás - UFG/Regional de Catalão. Atualmente é professora da área de linguagens no Instituto Federal Goiano - Campus Morrinhos.

Kênia Mara de Freitas Siqueira, POSLLI/UEG

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão (1984), graduação em Letras pela Faculdade Estadual Celso Inocêncio de Oliveira (1998); mestrado e doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (2003), (2010) respectivamente. Atualmente, é docente ensino superior da Universidade Estadual de Goiás, atuando principalmente nas áreas de Linguística Textual, estudos do Léxico e Onomástica, com enfoque nos estudos toponímicos do Estado de Goiás e ênfase principalmente na relação língua/cultura e território. Realiza também estudos textuais discursivos do conto goiano, sob aporte teórico da Semiótica Discursiva vertente greimasiana. Professora do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI/UEG). Estágio Pós-doutoral em Linguística pela Universidade de Brasília. É membro da Academia Piresina de Letras e Arte (APLA).

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Publicado

2023-06-11

Como Citar

Santos, A. M. P., & Siqueira, K. M. de F. (2023). A toponímia “híbrida” de Goiás: tupi e português na formação dos locativos goianos. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 9(2), 118–130. Recuperado de https://www.periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/49006

Edição

Seção

Artigos