CARACTERIZAÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS – TOCANTINS: UM ESTUDO DE CASO EM QUADRAS SELECIONADAS

Autores

  • Daiany Ribeiro Teixeira Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente pela UFT
  • Francisco Nilson Viana da Paz Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente pela UFT
  • Gleicielly Lima do Prado Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente pela UFT
  • José Ramiro Lamadrid Marón Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente pela UFT
  • Adriana Malvásio Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente pela UFT

Palavras-chave:

resíduos sólidos, disposição irregular, vazios urbanos, Palmas

Resumo

O presente artigo tem por objetivo caracterizar a disposição inadequada dos resíduos sólidos gerados em Palmas, capital do Estado do Tocantins. Para tanto, foram selecionadas quatro quadras pertencentes à área urbana, sendo duas na porção norte e duas na porção sul. Os dados referentes à disposição irregular dos resíduos, obtidos por meio de trabalhos de campo, foram relacionados com os dados socioeconômicos e populacionais das referidas quadras, e com a quantidade de vazios urbanos existentes em cada uma delas. A partir dos resultados obtidos, foi possível observar que a existência de pontos de disposição irregular de resíduos sólidos está fortemente relacionada com os vazios urbanos, e que existe uma grande diversidade de tipos de lixo encontrados como papel, plástico, metais, material de construção, vidro, matéria orgânica, podas, borracha, madeira, dentre outros, irregularmente dispostos nas quadras pesquisadas. Procurou-se com este trabalho contribuir com informações úteis às ações de planejamento e gestão ambiental na cidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, A.G.; CARVALHO, D.; FERRÃO, E. B.; SILVA, G, M.; MARCIANO JUNIOR, J. M. (2006). Relatório da leitura técnica e comunitária – gestão: o custo social da infraestrutura urbana na cidade de Palmas-TO. Prefeitura Municipal de Palmas, 93p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (2004). NBR 10004. Resíduos sólidos – classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 77p. In: http://www.aslaa.com.br/ legislacoes/NBR%20n%2010004-2004.pdf

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS – ABRELP (2010). Panorama Nacional de Resíduos Sólidos. São Paulo. In: http://www.abrelpe.org.br/panorama_apresentacao.php

BAUDRILLARD, J. (1995). A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 213p.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. (2011). Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Versão preliminar para consulta pública. Brasília: MMA, 2011. In: http:// www.mma.gov.br

BAZOLLI, J.A. (2009). Efeito dos vazios urbanos no custo de urbanização da cidade de Palmas. Revista Eletrônica de Geografia. v.3, p.103-123, 2009. In: http:// www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/estgeo/article/view/541/3308.

BLOOM, D. E. (2011). 7 Billion and Counting. Science. v. 333, p. 562-569. In: http:// www.sciencemag.org

CAMPOS FILHO, C. M. (2001). Cidades brasileiras: seu controle ou o caos: o que os cidadãos devem fazer para a humanização das cidades no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 141p.

CUNHA JÚNIOR, N. B. (Org.). (2005). Cartilha de gerenciamento de resíduos sólidos para construção civil. Belo Horizonte: SINDUSCON, 38p.

DIAS, J. A.; MORAIS FILHO, A. M. (2008). Os resíduos sólidos e a responsabilidade ambiental pós-consumo. Marília: edição dos autores, 100p. In: www.prsp.mpf.gov.br/ marilia

GALVANI. E. (2005). Sistematização de dados quantitativo. In: VENTURI, L. A. B. (Org.) Praticando Geografia : técnicas de campo e labóratorio. São Paulo: Oficina de Textos, p. 175- 186.

GONTIJO, C.M.F.; MELO, M.N. (2004). Leishmaniose Visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev. Bras. Epidemiol. v. 7, n. 3, p. 338-349.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. (2010). Censo demográfico. In: http://www.ibge.gov.br

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. (2006). Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2000: Limpeza Urbana e Coleta de Lixo. Rio de Janeiro: IBGE. In: http://www.ibge.gov.br

KRAN, F. S.; FERREIRA, F. P. M. (2006). Qualidade de vida na cidade de Palmas-TO. Ambiente & Sociedade, v. 9. n. 2, p. 1-33.

LIMA E SILVA, P. P.; GUERRA, A. J. T., MOUSINHO, P.; BUENO, C.; ALMEIDA, F. G.; MALHEIROS, T. M. M.; SOUZA JÚNIOR, A. B. (2002). Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais. Rio de Janeiro: Thex, 252p.

LIMA, M. Q. L. (1995). Lixo: tratamento e biorremediação. São Paulo: Hemus, 265p.

LIRA, E. R. (2011). A gênese de Palmas-Tocantins: a geopolítica de (re)ocupação territorial na Amazônia Legal. Goiânia: Kelps, 248p.

MONTEIRO, J. H. P. et al. (2001) Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 204p.

MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. (2008) Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. Sociedade e Natureza, v.20, n.1, p.111-124.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS. Instituto de Planejamento Urbano de Palmas. (2002). Caderno de Revisão do Plano Diretor de Palmas: Plano Diretor de Ordenamento Territorial. Palmas-TO, 38p.

RODRIGUES, A. (1998). Produção e consumo do e no espaço: problemática ambiental urbana. São Paulo: Hucitec, 193p.

SANTOS, J. V. (2009). A gestão dos resíduos sólidos urbanos: um desafio. Tese (Doutorado em Direito do Estado), Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Universidade de São Paulo, São Paulo.

SCHALCH, V. et al. (2002). Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos. São Carlos: USP, 91p. In: http://www.deecc.ufc.br

SILVA, C. B.; LIPORONE, F. (2011). Deposição irregular de Resíduos Sólidos Domésticos em Uberlândia: algumas considerações. Observatorium: Revista Eletrônica de Geografia, v. 2, n. 6, p. 22-35. In: http://www.observatorium.ig.ufu.br/

SOUZA, L. B. (2010). Novas cidades, velhas querelas: episódios pluviais e seus impactos na área urbana de Palmas (TO), primavera-verão 2009/2010. Mercator, v.9, n. esp. (1), p. 165-177.

TAUIL, P. L. (2001). Urbanização e ecologia da dengue. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17 (Suplemento): 99-102.

TAUIL, P. L. (2002). Aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(3), p. 867-871.

STRAUCH, M.; ALBUQUERQUE, P. P. (2008). Resíduos: como lidar com recursos naturais. São Leopoldo: Oikos, 220p.

TEOBALDO NETO, A.; COLESSANTI, M. T. M. (2005). Lixo: uma palavra, vários olhares. In: Simpósio Nacional sobre Geografia, Percepção e Cognição do Meio Ambiente, 1. Londrina. Anais... Londrina: UEL, 2005, p. 1-16.

VEIGA, A. J. P.; VEIGA, D.M.; MATTA, J. M. B. (2011). Vazios Urbanos e Sustentabilidade. In: Encontro Baiano de Geografia/Semana de Geografia da UESB,8., 2011. Vitória da Conquista. Anais...Vitoria da Conquista:UESB, p.3-20.

Downloads

Publicado

01/21/2022

Como Citar

Ribeiro Teixeira, D. ., Viana da Paz, F. N. ., Lima do Prado, G. ., Ramiro Lamadrid Marón, J. ., & Malvásio, A. (2022). CARACTERIZAÇÃO DA DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS – TOCANTINS: UM ESTUDO DE CASO EM QUADRAS SELECIONADAS. Revista Espaço E Geografia, 16(1), 1–39. Recuperado de https://www.periodicos.unb.br/index.php/espacoegeografia/article/view/39936

Edição

Seção

Artigos