“You killed our river!” The Big Enterprises and the Production of the Death of the São Francisco River

Authors

  • Celso Antonio Favero Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18929

Keywords:

Environmental balance. Offensives/illicit actions. Environmental damages. Traditional communities.

Abstract

This paper objective is to present the results of the research developed in Bahia stretch of the São Francisco River Basis, on both sides, with the aim of identifying, characterizing, hierarchizing and valuing damages with strong impacts in the environmental balance of the region. These damages are being caused by thirty economic enterprises linked to activities such as agribusiness, mining, charcoal production, water impoundment (dams) and the production of electric energy (hydro and wind). The research was conducted by a multidisciplinary team comprising engineers, biologists, social scientists and economists, supported by professionals from law area. The results were presented in thirty reports, one for each enterprise, unfolded, all of them, in two parts: in the first one, the identification, characterization and hierarchization of the offensive/illicit actions and environmental damages was done; in the second one, based on a matrix (multi-criteria matrix model), the valuation of these damages was produced and proposals were presented for restoration, in the region, of the violated environmental balance.

Author Biography

Celso Antonio Favero, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Doutor (PhD) em Sociologia pela Université du Quebec à Montréal (Canadá), com Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBa) e licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Belo Horizonte. É Professor Pleno e Pesquisador no Departamento de Ciências Humanas do Campus I (Salvador), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É líder do grupo de Pesquisa Territórios, Hegemonias, Periferias e Ausências, da UNEB. Atua como consultor de periódicos brasileiros em Ciências Sociais. É autor de livros e artigos na área de Sociologia Rural. Entre 1979 e 1990, foi membro da Comissão Pastoral da Terra (CPT) Regional III (Bahia e Sergipe).

References

ACSELRAD, Henri. Ambientalização das lutas sociais - o caso do movimento por justiça ambiental. In: Estudos avançados, 24 (68), 2010.
_____. Justiça ambiental ”“ ação coletiva e estratégias argumentativas. In. ACSELRAD, Henri et al. Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
ANDRADE, Manoel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 2a. Ed. São Paulo, Brasiliense, 1964.
ARROW, Kenneth. Social Choice and Individual Values. Yale University Press, New Haven, CT, 1963.
BAHIA - MPBa/FPI. Velho Chico. A Experiência da Fiscalização Preventiva Integrada na Bahia. Salvador: MPBa, 2014.
BENATTI, José Helder. Apropriação privada dos recursos naturais no Brasil: séculos XVII ao XIX (estudo da formação da propriedade privada). In: NEVES, Delma Pessanha (Org.). Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil. Vol. II: Formas dirigidas de constituição do campesinato. São Paulo: UNESP; Brasília: NEAD, p. 211-238, 2009.
BOITO JR, Armando e BERRINGER, Tatiana. Brasil: classes sociais, neodesenvolvimentismo e política externa nos governos Lula e Dilma. In: Revista de Sociologia Política, vol. 21, no. 47. Curitiba Setembro de 2013.
BUAINAIN, Antonio Márcio e GARCIA, Junior Ruiz. Os pequenos produtores rurais mais pobres ainda tem alguma chance como agricultores? In: CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS - CGEE. A pequena produção rural e as tendências do desenvolvimento agrário
brasileiro: ganhar tempo é possível? Brasília: CGEE, p. 29-72, 2013.
CAVALCANTE, José Luiz. A Lei de Terras de 1850 e a reafirmação do poder básico do Estado sobre a terra. In: Histórica. Revista OnLine do Arquivo Público do Estado de são Paulo, ano 01, n. 02, Junho de 2005. Acesso em http://www.creasp.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2013/04/historica02.pdf
DAVEZIES, Laurent. La République et ses Territoires. La circulation invisible des richesses. Paris: Seuil, 2008.
FAVERO, Celso Antonio e SANTOS, Stella Rodrigues dos. O Programa Bolsa Família e as relações de gênero e geração na Agricultura Familiar do Semiárido do Nordeste. Brasília, MDS, 2011. In. http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/simulacao/sum_executivo/pdf/sumario_115.pdf
FIUZA, César. Por uma nova teoria do ilícito civil. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, IX, n. 35, dez 2006. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1404
MAIA, José Afonso. Valoração econômica e social, uma abordagem do método multicritério matricial, ANAIS do XI Encontro da ECOECO e VII CISDA, Araraquara, SP., 8 a 11 de Setembro, 2015.
MANZONI, Leandro Penedo e BARROS, Talita Delgrossi. Madeira para Energia. 9 de Dezembro de 2013. In. http://madeiraeenergia.blogspot.com.br/2013_12_01_archive.html
MILANEZ, Bruno e SANTOS, Rodrigo Salles Pereira dos. Neodesenvolvimentismo e neoextrativismo: duas faces da mesma moeda? In: 37o. Encontro Anual da ANPOCS, 2013, Águas de Lindóia. Anais do 37o. Encontro Anual da ANPOCS, 2013.
MILLS, C. Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Caderno da Região Hidrográfica do São Francisco. Brasília: MMA, 2006.
MONTENEGRO, Nathalia Maria. Velhas Fazendas da Ribeira do Seridó. Dissertação de Mestrado - FAUUSP, 2008.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 7a Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
NEVES, Delma Pessanha (Org.). Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil. Vol. II: Formas dirigidas de constituição do campesinato. São Paulo: UNESP; Brasília: NEAD, p. 211-238, 2009.
NORA, Pierre (Org.). Les lieux de mémoire. vol. 3: Les France. Bibliothèque Illustrée de l’Histoire. Paris, 1997.
PRIMACK, Richard e RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina. 328pp. 2001.
PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do sertão nordeste do Brasil (1650 -1720). São Paulo: Hucitec, 2004
TARTUCE, Flávio. Os novos danos: danos morais coletivos, danos sociais e danos por perda de uma chance. Curso a distância proferido pela rede FMB em 28 jul. 2009.
TORNATORE, Jean-Louis. L’espace de la mémoire, une approche anthropologique ou comment dépasser le concept de «lieux de mémoire». In. MAJERUS, Benoît, KMEC, Sonja et PÉROPORTÉ, Pit (Dir.). Dépasser le cadre national des «lieux de mémoire». Innovations méthodologiques, approches comparatives, lectures transnationaldes. Peter.Lang Ed. Bruxelles (Bélgique), 2009.
VIGLIO, José Eduardo e FERREIRA, Lúcia da Costa. O conceito de ecossistema, a ideia de equilíbrio e o movimento ambientalista. In. Caderno eletrônico de Ciências Sociais, Vitória, v. 1, n. 1: 1-17. 2013.
WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. O mundo rural como espaço de vida ”“ reflexos sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2009.
_____.O campesinato brasileiro: uma história de resistência. In: Revista de Economia e Sociologia Rural, Vol.52, suplemento 1, p. 25-44, 2014.
WILSON, Edward (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

Published

31.10.2016

How to Cite

FAVERO, Celso Antonio. “You killed our river!” The Big Enterprises and the Production of the Death of the São Francisco River. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgence: rights and social movements journal], Brasília, v. 1, n. 2, p. 399–435, 2016. DOI: 10.26512/insurgncia.v1i2.18929. Disponível em: https://www.periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/18929. Acesso em: 2 jun. 2024.

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.