A Densidade e Evolução Urbana como Ferramentas de Planejamento Urbano Sustentável: : O Caso em Primavera do Leste - MT, Brasil

Maria Lívia Resende Souza; Gustavo Macedo de Mello Baptista

doi:10.18830/issn.1679-0944.n30.2021.11

Autores

Maria Lívia Resende Souza Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2034-0294
Gustavo Macedo de Mello Baptista Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, Brasília, https://orcid.org/0000-0002-1973-2725

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n30.2021.11

Palavras-chave:

Planejamento sustentável, densidade urbana populacional, cidades sustentáveis, adensamento estratégico, espraiamento urbano, morfologia urbana

Resumo

Diante de um cenário de mudanças climáticas, processos de urbanização acelerados e aumento da população residente em cidades, o mundo se coloca entre debates sobre como reverter ou mitigar os impactos provenientes do desenvolvimento dos centros urbanos, potencializados pelo espraiamento das cidades. Apesar de os grandes centros protagonizarem problemas graves e avançados, algumas das pequenas e médias cidades em desenvolvimento exibem processos de crescimento semelhantes, além de índices consideráveis de expansão urbana e econômica. Propõe-se discutir maneiras de se contribuir no desenvolvimento e crescimento dessas cidades por meio de medidas direcionadas Ã sustentabilidade urbana. Este trabalho tem por objetivo discutir como a densidade urbana populacional pode ser utilizada como ferramenta no desenho urbano sustentável, num estudo de caso em Primavera do Leste, MT. Por meio de imagens de satélite, utilizou-se como método a análise do aumento da mancha urbana, bem como a caracterização da morfologia geral adotada como forma de distribuição da densidade populacional na cidade. Esse estudo possibilitou a identificação e o entendimento de dinâmicas opostas ao planejamento sustentável, mas que contribuem no desenho de futuros cenários, projeções que deixam claro a necessidade de se discutir novas formas de planejar e viver o espaço urbano.

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Biografia do Autor

Maria Lívia Resende Souza, Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.

Natural do interior do Paraná, mora há 17 anos em Mato Grosso. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Mato Grosso (2015), atua como arquiteta na cidade de Primavera do Leste, MT. Especialista em Reabilitação Ambiental Arquitetônica e Urbanística (Reabilita), pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (2020) e mestranda em Análise e Modelagem Microclimática de Sistemas Urbanos pelo Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (2021 – atualmente).

Gustavo Macedo de Mello Baptista, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, Brasília,

Professor Associado II do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. Coordenador do Pólo UnB do Mestrado Profissional em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais – ProfCiamb (2018 – atual). Ex-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica (2016 – 2018) e ex-Diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares CEAM/UnB (2014 – 2016). Possui graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade de Brasília (1994), graduação em Licenciatura em Estudos Sociais – Habilitação Geografia pela União Pioneira de Integração Social Faculdades Integradas (2009), especialização em Inteligência de Futuro: Prospectiva, Estratégica e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília (2015), mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasília (1997) e doutorado em Geologia pela Universidade de Brasília (2001). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto e em Avaliação Ambiental e Urbana. Pesquisador do Núcleo Brasília do INTC Observatório das Metrópoles.

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