Torpor na aurora

Autores

  • Henri-Pierre Jeudy (autor) Centre national de la Recherche Scientifique, Maison de Sciences de l’Homme
  • Elane Ribeiro Peixoto (tradutora) Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0001-9998-3438
  • Alice Maria de Araújo Ferreira (tradutora) Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução https://orcid.org/0000-0003-4113-1173
  • Albertina Vicentini (tradutora) Pontifícia Universidade de Goiás, Departamento de Letras https://orcid.org/0000-0002-5094-3627

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.03

Palavras-chave:

corpo, imagens memoriais, morte

Resumo

NOTA DAS TRADUTORAS

Henri-Pierre Jeudy é sociólogo, desenvolveu sua carreira como pesquisador do Centre national de la recherche scientifique e da Maison de Sciences de l’Homme em Paris. Seus trabalhos sobre memória social e suas reflexões sobre o patrimônio cultural repercutiram entre os pesquisadores brasileiros, ensejando diálogos profícuos. Ao lado de seus trabalhos acadêmicos, Jeudy tem um percurso pela literatura, onde experimenta fusões entre sua formação teórica e suas experiências pessoais, resultando em textos-relatos como os publicados em Percorrer a cidade (2010) [Parcourir la Ville, 2002] e este, Torpor  na aurora [Torpeur à l’ aurore, 2020] que ora traduzimos. 

 

Neste pequeno texto, a morte é um centro de gravidade, em cuja órbita flutuam imagens memoriais, sensações corporais... temas sobre os quais nosso autor se debruçou. Nossa tradução continua uma parceria estabelecida há algum tempo, uma parceria intelectual selada pelos laços da amizade. Buscamos com a tradução de Torpeur à l’autore [Torpor na aurora] nos posicionarmos eticamente diante de seu autor. Não iremos aqui discutir as importantes questões sobre a tradução e seus embates teóricos. Todavia, esclarecemos que nos pautamos pelo entendimento de que as traduções são diálogos entre culturas, um movimento que implica o sair de si em direção ao outro para, depois, retornar a si modificado (BERMAN, A.  2002). Elas também se situam entre o ofício e a arte, porque não traduzimos só discursos, mas também uma forma. Com esta disposição nos dirigimos ao encontro de Henri-Pierre Jeudy.

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Biografia do Autor

Henri-Pierre Jeudy (autor), Centre national de la Recherche Scientifique, Maison de Sciences de l’Homme

Henri-Pierre Jeudy é sociólogo, desenvolveu sua carreira como pesquisador do Centre national de la recherche scientifique e da Maison de Sciences de l’Homme em Paris. Seus trabalhos sobre memória social e suas reflexões sobre o patrimônio cultural repercutiram entre os pesquisadores brasileiros, ensejando diálogos profícuos. Ao lado de seus trabalhos acadêmicos, Jeudy tem um percurso pela literatura, onde experimenta fusões entre sua formação teórica e suas experiências pessoais, resultando em textos-relatos como os publicados em Percorrer a cidade (2010) [Parcourir la Ville, 2002] e este, Torpor  na aurora [Torpeur à l’ aurore, 2020] que ora traduzimos.

Elane Ribeiro Peixoto (tradutora), Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Professora de História da Arquitetura e do Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Vice-líder do grupo de pesquisa “Cidades Possíveis”. Suas pesquisas centram-se sobre os debates teóricos sobre a cidade contemporânea, incluindo seu patrimônio e representação.

Alice Maria de Araújo Ferreira (tradutora), Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução

Professora do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras da Universidade de Brasília. É líder do grupo de pesquisa “Tradução Etnográfica e Poéticas do Devir", onde desenvolve pesquisas sobre as escritas tradutórias e o multilinguismo em textos etnográficos, literários e filosóficos. 

Albertina Vicentini (tradutora), Pontifícia Universidade de Goiás, Departamento de Letras

Bacharel em Letras Vernáculas pela Universidade Federal de Goiás e doutora em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado (Literatura e História) pela UnB. Atua principalmente nos temas: crítica literária, literatura, literatura brasileira, literatura regionalista, história, identidade e nação, narrativa histórica, arte, cultura, patrimônio. Trabalha ainda com teatro e cinema.

Referências

BERMAN, Antoine. A prova do estrangeiro: Cultura e tradução na Alemanha romântica. Trad. Maria Emília Chanut. Bauru, São Paulo? EDUSC, 2002.

JEUDY, Henry-Pierre. Percorrer as cidades. Trad. Elane Ribeiro Peixoto e Albertina Vicentini. Goiânia: Editora da PUC Goiás, 2010.

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Publicado

16-02-2022

Como Citar

Jeudy (autor), H.-P., Ribeiro Peixoto (tradutora), E., de Araújo Ferreira (tradutora), A. M., & Vicentini (tradutora), A. (2022). Torpor na aurora. Paranoá, 15(32). https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n32.2022.03