Versão Abreviada do WISC-III:

Correlação entre QI Estimado e QI Total em Crianças Brasileiras

Autores

  • Claudia Berlim de Mello Universidade Federal de São Paulo
  • Nayara Argollo Universidade Federal de São Paulo
  • Beatriz P. M. Shayer Universidade Federal de São Paulo
  • Neander Abreu Universidade Federal da Bahia
  • Kátya Godinho Faculdade Ruy Barbosa
  • Paula Durán Universidade Federal de São Paulo
  • Fernanda Vargem Universidade Federal de São Paulo
  • Mauro Muszkat Universidade Federal de São Paulo
  • Mônica Carolina Miranda Universidade Federal de São Paulo
  • Orlando Francisco Amodeo Bueno Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

Crianças, WISC III, QI estimado, QI Total

Resumo

Com o objetivo de correlacionar o QI Estimado com o QI Total, quatro bancos de dados do WISC III de 207 crianças foram associados: 1) crianças com desenvolvimento típico; 2) crianças com diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade; 3) crianças referenciadas por dificuldades de aprendizagem em consultório particular; e 4) crianças com sequela neurológica avaliadas em ambulatório universitário. Os dados do QI total foram correlacionados aos do QI estimado, correspondentes à soma dos pontos ponderados dos subtestes Vocabulário e Cubos. Os resultados sugerem que o QI Estimado pode ser adotado quando há restrição de tempo e quando o desempenho intelectual está sendo usado como triagem em pesquisa, ou como ponto de referência dentro de uma avaliação neuropsicológica.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abreu, J. N. S. (2007). Memória e Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Argollo, N., Bueno, O.F.A., Shayer, B., Godinho, K., Abreu, K., Duran, P., Assis, A., Lima, F., Silva, T., Guimarães, J., Carvalho, R., Moura, I., & Seabra, A.G. (2009). Adaptação transcultural da bateria NEPSY: Avaliação neuropsicológica do desenvolvimento. Avaliação Psicológica, 8(1), 59-75.
Ceci, S. J., & Williams, W. M. (1997). Schooling, intelligence and income. American Psychologist, 52, 1051-1058.
D´Angiulli, A., & Siegel, L. S. (2003). Cognitive functioning as measured by the WISC-R: Do children with learning disabilities have distinctive patterns of performance? Journal of Learning Disabilities, 36(1), 48-58.
Donders, J. (1992). Validity of two short forms of the WISC-R in children with traumatic brain injury. Journal of Clinical Psychology, 48(3):364-370.
Donders, J. (2001). Using a short form of the WISC III: Sinful or smart? Child Neuropsychology, 7(2), 99-103.
Donders, J., & Warschausky, S. (1996). Validity of a short form of the WISC III in children with traumatic head injury. Child Neuropsychology, 2,227-232.
Franzen, M. D., & Smith-Seemiller, L. (2001). Comparison among seven different short forms of the WISC III. [Resumo] Archives of Clinical Neuropsychology, 16, 825.
Furgueson, C., Greenstein, D., McGuffin, P., & Soffer, S. (1999). Efficacy of the WISC III short form for children diagnosed with conduct and oppositional defiant disorders [Resumo]. Archives of Clinical Neuropsychology, 14, 6-7.
Furgueson, C., McGuffin, P., Greenstein, D., & Soffer, S. (1998). Efficacy of the WISC III short form for children diagnosed with ADHD [Resumo]. Archives of Clinical Neuropsychology, 13, 10.
Heck, V. S., Yates, D. B., Poggere, L. C., Tosi, S. P., Bandeira, D. R., & Trentini, C. V. (2009). Validação dos subtestes verbais da versão de adaptação da WASI. Avaliação Psicológica, 8, 33-42.
Lezak, M. (1995). Neuropsychological assessment. New York: Oxford University Press.
Mayes, S. D., & Calhoun, S. L. (2004). Similarities and differences in Wechsler Intelligence Scale for Children ”“ Third Edition (WISC III) profiles: Support for subtest analysis in clinical referrals. Clinical Neuropsychologist, 18(4), 559-572.
Mayes, S. D., & Calhoun, S. L. (2006). WISC-IV and WISC-III profiles in children with ADHD. Journal of Attention Disorders, 9(3), 486-493.
Mayes, S. D., & Calhoun, S. L. (2008). WISC-IV and WIAT-II profiles in children with high-functioning autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, 38(3), 428-439.
Nascimento, E. & Figueiredo, V. L. M. (2002). WISC III e WAIS-III: Alterações nas versões originais americanas decorrentes das adaptações para uso no Brasil. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15(3), 603-612.
Sattler, J. (1992). Assessment of children: WISC-II and WWPSI-R supplement. San Diego: Jerome M. Sattler Publisher.
Simões, M. R. (2002). Utilizações da WISC-III na avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes. Paidéia, 12, 113-132.
Spreen, O. & Strauss, E. (1998). A Compendium of Neuropsychological Tests. Administration, Norms and Commentary (2a ed.). New York: Oxford University Press.
Wechsler, D. (2002). Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (3ª ed.): Manual; Adaptação e padronização de uma amostra brasileira, 1ª ed; V. L. M. Figueiredo. São Paulo: Casa do Psicólogo (trabalho original publicado em 1991).

Downloads

Publicado

2011-07-13

Como Citar

de Mello, C. B., Argollo, N., P. M. Shayer, B., Abreu, N., Godinho, K., Durán, P., … Amodeo Bueno, O. F. (2011). Versão Abreviada do WISC-III:: Correlação entre QI Estimado e QI Total em Crianças Brasileiras. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 27(2), 149–155. Recuperado de https://www.periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/17518

Edição

Seção

Estudos Empíricos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)