O amor no âmago da aceleração – Noah

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cmd.v8i2.41884

Palavras-chave:

sociologia, Noah, amor, tecnologia, aceleração

Resumo

Neste artigo, analisamos o curta-metragem canadense Noah (2013), dirigido por Patrick Cedeberg e Walter Woodman, de modo a discutir como está construída a ligação entre amor e tecnologia, que aparece manifesta na trama especialmente por conta do que emerge como sua questão mais pulsante, o tempo. Nesse sentido, procuramos caracterizar e problematizar o que denominamos como aceleração, noção oriunda de nossa percepção das construções fílmicas. Para tanto, debatemos elementos expressivos dessa produção audiovisual e procuramos delinear os valores do grupo social privilegiado pelo filme. Ao apontar como o vínculo
entre essas noções está construído, discutimos o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre o amor na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Nayara Baiochi, USP

Doutoranda em Sociologia pela Universidade de São Paulo e bolsista CAPES. Atua nas áreas de sociologia da arte, sociologia da cultura e sociologia da educação. Realizou estágio de pesquisa na École des hautes études en sciences sociales (Paris) com a pesquisadora Dra. Claudine Haroche. É mestre em Ciências Sociais e pesquisadora do Grupo de pesquisa Imagem, subjetividade e teoria social. Ademais, é psicopedagoga clínica e institucional e atua em consultório particular desde 2017.

Referências

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Filmografia

Brilho eterno de uma mente sem lembranças. EUA, 2004, 108 min. Dirigido por Michel Gondry.

Medianeras: Buenos Aires na era do amor virtual. Alemanha, Argentina e Espanha, 2011, 95 min. Dirigido por Gustavo Taretto.

Noah. Canadá, 2013, 18 min. Dirigido por Patrick Cedeberg e Walter Woodman.

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Publicado

2022-02-09

Como Citar

Baiochi, N. (2022). O amor no âmago da aceleração – Noah. Arquivos Do CMD, 8(2), 38–58. https://doi.org/10.26512/cmd.v8i2.41884