História(s) e memória(s) de resistência no romance A casa velha das margens, de Arnaldo Santos

Autores/as

  • Sheila Ribeiro Jacob

Palabras clave:

Século XIX. Angola. Memória de resistência. Romance.

Resumen

Ao lermos o romance angolano A casa velha das margens (1999), acompanhamos o protagonista Emídio Mendonça, filho de um colono português e de uma negra natural da terra, em uma viagem da capital Luanda até a região do Dondo, território simbólico de sobrevivência das tradições locais. Também retornamos ao século XIX, momento histórico em que os naturais da terra e aqueles que com ela se identificaram passaram a se utilizar com maior veemência da escrita para defender seus interesses. Neste breve trabalho, veremos como a recuperação de um período de resistência do país, por meio da elaboração ficcional, permite lançar reflexões possíveis e pertinentes sobre os papéis da memória e sua contribuição para o momento em que a obra foi lançada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BACHELARD, Gaston. Poética do espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Reis e Gláucia Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.

BITTENCOURT, Marcelo. Dos jornais à s armas. Trajectórias da contestação angolana. Lisboa: Vega, 1999.

CHAVES, Rita. A formação do romance angolano - Entre Intenções e Gestos. São Paulo: Coleção Via Atlântica, 1999.

LABAN, Michel. “Encontro com Arnaldo Santos”. In LABAN, Michel. Angola: encontro com escritores. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 1991.

MATTA, Joaquim Dias Cordeiro. Delírios. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2001.

NETO, Agostinho Sagrada esperança. Luanda: Maianga, 2004.

PACHECO, Carlos. José da Silva Maia Ferreira ”“ o homem e a sua época. Luanda: UEA, 1990.

PADILHA, Laura Cavalcante. Novos Pactos, Outras ficções: ensaios sobre literaturas afro-luso-brasileiras. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

PADILHA, Laura Cavalcante. “Literatura Angolana: suas cartografias e seus embates contra a colonialidade”. In RIBEIRO, Margarida Calafate e PADILHA, Laura Cavalcante (org.) Lendo Angola. Porto: Afrontamento, 2008.

RUI, Manuel. “Eu e o outro ”“ o invasor (ou em três poucas linhas uma maneira de pensar o texto)”. In MEDINA, Cremilda de Araujo. Sonha, mamana Africa. São Paulo: Epopeia, 1987.

SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SAID, Edward. Cultura e política. Trad. Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SANTOS, Arnaldo. A casa velha das margens. Porto: Campo das Letras, 1999.

TODOROV, Tzvetan. Memória do mal, tentação do bem. Trad. Joana Angélica D’Avila Melo. São Paulo: Arx, 2002.

TRIGO, Salvato. Introdução à literatura angolana de expressão portuguesa. Porto: Brasília, 1977.

VV.AA. ”“ Voz de Angola clamando no deserto. Lisboa: Ed. 70, 1984.

Publicado

2016-08-02

Cómo citar

Jacob, S. R. (2016). História(s) e memória(s) de resistência no romance A casa velha das margens, de Arnaldo Santos. Revista Cerrados, 25(41). Recuperado a partir de https://www.periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25396

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.