Notas sobre as estruturas dos predicados em Manxineru

Autores

  • Fábio Pereira Couto Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.26512/rbla.v9i2.19089

Palavras-chave:

Língua Manxineru. Sintaxe. Alinhamento. Tempo, aspecto, modo e modalidade.

Resumo

Este artigo trata de dois tipos de predicados em Manxineru (Yine), língua pertencente à família Aruák: predicados verbais e predicados nominais, os quais têm respectivamente verbos e adjetivos como núcleo. Mostramos que, em Manxineru, o alinhamento é ativo-estativo e que a marcação de tempo na língua é feita lexicalmente na estrutura sintática das sentenças. Tecemos também algumas considerações acerca de aspecto, modo e modalidade nessa língua.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fábio Pereira Couto, Universidade Federal de Rondônia

Professor da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e pesquisador do Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas da Universidade de Brasília (LALLI-UnB).

Referências

Aikhenvald, Alexandra Y. The Arawak language family of The Amazonian languages. Cambridge: Cambridge University Press. 1999b:65”“106.

Aikhenvald, Alexandra Y. Evidentiality in grammar. In: BROWN, Keith (Ed.). Encyclopedia of Language and Linguistics. pp. 320-5, Volume 4, 2 edition. Elsevier: Oxford, 2006.

Aikhenvald, Alexandra Y; Dixon, R. M. W. (Org.). The Amazon languages. Cambridge: Cambridge University Press, 1999a:107 ”“ 124.

Cabral, A. S. A. C.; Manxinery, L. A.; Couto, F. P. ; Manchineri, M. S. Bases culturais para atribuição de gênero em Manxineru. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, v. 7:321-341, 2015.

Comrie, Bernad. The World´s Major Languages. 2. ed. USA: Routledge, 2009.

Comrie, Bernad. Aspect. Cambridge: Cambridge University Press, 1976.

Comrie, Bernad. Tense. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.

Comrie, Bernad. Language universals and linguistic typology: syntax and morphology. 2. ed. Chicago: University of Chicago, 1981.

Coseriu, E. Sobre las categorías verbales (partes de la oración). Revista de Linguística Aplicada. Concepción, 1972. p.7-25.

Couto, Fábio Pereira. Conexões entre processos morfofonológicos e acento em Manxineru: a variedade Yine (família Aruák) falada no Brasil. [Tese de Doutorado]. Brasília: UnB, 2016. 368 p.

Coseriu, E. Contribuições para a Fonética e fonológica da língua Manxineru (Aruák). [Dissertação de Mestrado]. Brasília: Universidade de Brasília, 2012.

Coseriu, E. Considerações Preliminares sobre os processos de vozeamento, nasalidade e dessoantização em Manxineru (Aruák). In_: Linguística. Rio de Janeiro: UFRJ, 2014:135-148.

_____. Análise da fonética experimental sobre proeminência do acento em Manxineru. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, v. 9:49-69, 2017.

Crystal, David. Dicionário de linguística e fonética. Trad. de Maria Carmelita

Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1988.

Dixon, R. M. W. Ergativity Language. n. 55:59-138, 1979.

Dixon, R. M. W. Ergativity. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 1995.

Dubois, Jean et. ali. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cutrix, 2006.

Foley, William A.; VAN VALIN JR., Robert D. Functinal Sintax and Universal Grammar. New York: Cambridge University Press, 1984.

Jespersen, Otto. The philosophy of grammar. London: G Allen & Unwin, 1924.

Lin, Yen-Hwei. Syllabic and Moraic Structures in Piro. In: Phonology, Vol. 14, n. 3 (1997), pp. 403-436.

Matteson, Esther. The Piro (Arawakan) language. California, USA: University of California, 1965.

Matteson, Esther. Piro myths. 4. Berkeley: Kroeber Anthropological Society Papers. 1951.

Matteson, Esther. Piro phonemes and morphology. 11. Berkeley: Kroeber Anthropological Society Papers, 1954.

Matteson, Esther. Analyzed Piro text: a boy and a jaguar. 12. Kroeber Anthropological Society Papers, 1955.

Palmer, F. R. Mood and modality. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

Ramirez, Henri. Línguas Arawak da Amazônia Setentrional: comparação e descrição. Manaus, Universidade do Amazonas, 2001.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna. Morfemas do Verbo Tupi. Curitiba: Separata de ‘Letras’, 1953.

Rodrigues, Aryon Dall’Igna. Línguas Brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2002.

Sebastián, Rittma Urquía. Yine: Ilustraciones fonéticas de lenguas ameríndias. In: Marlett, Stephen A. Lima: SIL International y Universidad, 2006.

Silva, Edineide dos Santos. Fonética e análise fonológica preliminar da língua MANXINÉRI. [Dissertação de Mestrado]. Brasília: Universidade de Brasília, 2008. p. 32.

Silva, Edineide dos Santos. Aspectos gramaticais da língua indígena Manxinéri (Aruák). Brasília: Universidade de Brasília, 2013. [Tese de Doutorado]. p. 128.

Timberlake, Alan. 2007. Tense, aspect and mood. In: Shopen, Timothy (ed.). Language Typology and Syntactic Description, 2 ed. v., Cambridge: CUP, 2007.

Van Valin Jr., Robert D. An introduction to Syntax. Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press, 2004.

Vendler, Zeno. 1967. Verbs and Times. In: Linguistics in Philosophy, ed. Zeno Vendler, 97-121. Ithaca: Cornell University Press.

Downloads

Publicado

2018-11-12

Como Citar

Couto, F. P. (2018). Notas sobre as estruturas dos predicados em Manxineru. Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 9(2), 279–299. https://doi.org/10.26512/rbla.v9i2.19089

Edição

Seção

Artigos