Autorregulação de aprendizagens e o desempenho acadêmico no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.26512/lc.v26.2020.32073Palavras-chave:
Ensino superior, Estudantes do ensino superior, Autorregulação das aprendizagens, Desempenho acadêmicoResumo
Na educação, a autorregulação envolve diferentes aspectos de monitorização, volição e ações direcionadas à realização de objetivos. Pretende-se verificar a fiabilidade e a validade de um instrumento de autorregulação da aprendizagem para estudantes do ensino superior e identificar como esta se relaciona com o desempenho acadêmico. Participaram 516 estudantes de Institutos Federais do Brasil que responderam a um questionário on-line. O questionário revelou índices adequados de ajustamento psicométrico e a autorregulação explica significativamente o desempenho acadêmico dos estudantes.
Downloads
Referências
Almeida, L. S., & Soares, A. P. (2004). Os estudantes universitários: Sucesso escolar e desenvolvimento psicossocial. Em E. Mercuri, & S. A. J. Polydoro (Orgs). Estudante universitário: Características e experiências de formação (pp. 15-40). Cabral Editora e Livraria Universitária.
Almeida, L. S., Soares, A. P., & Ferreira, J. A. (2001). Adaptação, rendimento e desenvolvimento dos estudantes no Ensino Superior: construção do questionário de vivências académicas. Methodus: Revista Científica e Cultural, 3(5), 3-20. http://hdl.handle.net/1822/12082
Araújo, A. P. de Q. C. (2002). Avaliação e manejo da criança com dificuldade escolar e distúrbio de atenção. Jornal de Pediatria, 78, 104-110. http://doi.org/10.1590/S0021-75572002000700013
Asún, R. A., Rdz-Navarro, K., & Alvarado, J. M. (2015). Developing Multidimensional Likert Scales Using Item Factor Analysis: The Case of Four-point Items. Sociological Methods & Research, 45(1), 109-133. https://doi.org/10.1177/0049124114566716
Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action. A Social Cognitive Theory. Prentice-Hall.
Bandura, A. (1991). Self-regulation of motivation through anticipatory and self- reactive mechanisms. Em R. A. Dienstbier (Ed.). Perspectives on motivation: Nebraska symposium on motivation (pp. 69-164). University of Nebraska Press.
Bandura, A. (2008). A teoria social cognitiva na perspectiva da agência. Em A. Bandura, R. Azzi, & S. A. J. Polydoro (Orgs.). Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos (pp. 69-96). Artmed.
Borkowski, J. G. (1992). Metacognitive theory: a framework for teaching literacy, writing, and math skills. Journal of Learning Disabilities, 25(4), 253-257. http://doi.org/10.1177/002221949202500406
Boruchovitch, E. (2014). Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), 401-409. https://doi.org/10.1590/2175-3539/2014/0183759
Boruchovitch, E., & Santos, A. A. (2015). Psychometric Studies of the Learning Strategies Scale for University Students. Paidéia, 25(60), 19-27. https://doi.org/10.1590/1982-43272560201504
Broadbent, J., & Poon, W. (2015). Self-regulated learning strategies & academic achievement in online higher education learning environments: A systematic review. The Internet and Higher Education, 27. https://doi.org/10.1016/j.iheduc.2015.04.007
Damásio, B. F. (2012). Uso da análise fatorial exploratória em psicologia. Avaliação Psicológica, 11(2), 213-228. https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6674931
Deci, E., & Ryan, R. (2008). Facilitating optimal motivation and psychological well-being across life's domains. Canadian Psychological, 49(1), 14-23. https://doi.org/10.1037/0708-5591.49.1.14
Fernández, E., Bernardo, A., Suárez, N., Carezo, R., Núñez, J., & Rosario, P. (2013). Predicción del uso de estrategias de autorregulación en la educación superior: Un análisis a nivel individual y de contexto. Anales de Psicología, 29(3), 865-875. https://doi.org/10.6018/analesps.29.3.139341
Ferrando, P. J., & Lorenzo-Seva, U. (2017). Program FACTOR at 10: origins, development and future directions. Psicothema, 29(2), 236-241. https://doi.org/10.7334/psicothema2016.304
Freire, L. (2009). Auto-regulação da Aprendizagem. Ciências e Cognição Revista Interdisciplinar de Estudos da Cognição, 14(2), 276-286. http://cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/115
Frison, L. M. B., & Veiga Simão, A. M. (2011). Abordagem (auto)biográfica – narrativas de formação e de autorregulação da aprendizagem reveladas em portfólios reflexivos. Educação, 34(2), 198-206. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=848/84819058010
Good, C. V., & Kappa, P. D. (1959). Dictionary of education. McGraw-Hill.
Hattie, J., & Timperley, H. (2007). The Power of Feedback. Review of Educational Research, 77(1), 81-112. https://doi.org/10.3102/003465430298487
Howard, M. C. (2016). A Review of Exploratory Factor Analysis Decisions and Overview of Current Practices: What We Are Doing and How Can We Improve? International Journal of Human–Computer Interaction, 32(1), 51-62. https://doi.org/10.1080/10447318.2015.1087664
Kuenzer, A. (2005). Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. Em D. Saviani, J. L. Sanfelice, & J. C. Lobardi. Capitalismo, trabalho e educação (pp. 77-96). Autores Associados. http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2009/exclusao_includente_acacia_kuenzer
Lopez, S. J. (2009). The Encyclopedia of Positive Psychology. Wiley- Blackwell.
Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. J. (2013). Factor 9.2: A comprehensive program for fiting exploraty and semiconfirmatory factor analysis and IRT models. Applied Psychological Measurement, 37(6), 497-498. https://doi.org/10.1177/0146621613487794
Lorenzo-Seva, U., & Van Ginkel, J. R. (2016). Multiple Imputation of missing values in exploratory factor analysis of multidimensional scales: estimating latent trait scores. Anales de Psicología/Annals of Psychology, 32(2), 596-608. https://doi.org/10.6018/analesps.32.2.215161
Maciel, A. G., & Alliprandini, P.M. (2018). Autorregulação da aprendizagem: panorama nacional dos estudos de intervenção no Ensino Superior. Revista Cocar 12(23), 145-167. https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/1722
Núñez, I. B., Melo, M. M. P. de, & Gonçalves, P. G. F. (2019). Controle e autorregulação da aprendizagem na teoria de P. Ya. Galperin. Linhas Críticas, 24, 322-341. https://doi.org/10.26512/lc.v24i0.19721
Oliveira, K. L., Boruchovitch, E., Santos, A., & Santos, A. A. (2009). Estratégias de Aprendizagem e Desempenho Acadêmico: Evidências de Validade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(4), 531-536. https://doi.org/10.1590/S010237722009000400008
Panadero, E., & Alonso-Tapia, J. (2014). How do students self-regulate? Review of Zimmerman’s cyclical model of self-regulated learning. Anales de Psicología / Annals of Psychology, 30(2), 450-462. https://doi.org/10.6018/analesps.30.2.167221
Pintrich, P. R. (2004). A conceptual framework for assessing motivation and self-regulated learning in college students. Educational Psychology Review, 16(4), 385-407. https://doi.org/10.1007/s10648-004-0006-x
Rosário, P. (2004). Estudar o estudar: (Des)venturas do Testas. Porto Editora
Schreiber, J. B., Nora, A., Stage, F. K., Barlow, E. A., & King, J. (2006). Reporting structural equation modeling and confirmatory factor analysis results: A review. The Journal of Educational Research, 99(6), 323-337. https://doi.org/10.3200/JOER.99.6.323-338
Schunk, D. H., & Zimmerman, B. J. (2008). Motivation and Self-Regulated Learning: Theory, Research, and Applications. Lawrence Erlbaum Associates Publishers.
Silva, J., Dias, P., & Silva, M. C. (2017). Fatores de influência no processo de evasão escolar em três cursos técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Revista da UIIPS, 5(3), 6-21. https://revistas.rcaap.pt/uiips/article/view/14522/10907
Sousa, C. P. (1997). Avaliação do rendimento escolar: sedimentação de significados. Em C. P. Sousa. Avaliação do Rendimento Escolar (pp. 143-151). Papirus.
Turmena, L., & Azevedo, M. L. (2017). A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: os Institutos Federais em questão. Revista Diálogo Educacional, 17(54), 1067-1084. http://doi.org/10.7213/1981-416X.17.054.DS01
Zimmerman, B. J. (1989). Models of self-regulated learning and academic achievement. Em B. J. Zimmerman, & D. H. Schunk. Self-regulated learning and academic achievement: Theory, research, and practice (pp. 1-25). Springer. http://doi.org/10.1007/978-1-4612-3618-4_1
Zimmerman, B. J. (2000). Attaining self-regulation: A social-cognitive perspective. Em M. Boekaerts, P. Pintrich, & M. Zeidner. (Eds.). Handbook of Self-regulation: Theory, research, and applications (pp. 13-39). Academic Press. http://doi.org/10.1016/b978-012109890-2/50031-7
Zimmerman, B. J. (2008). Investigating self-regulation and motivation: Historical background, methodological developments, and future prospects. American Educational Research Journal, 45(1), 166-183. https://doi.org/10.3102/0002831207312909
Zimmerman, B. J., & Moylan, A. R. (2009). Self-regulation: Where metacognition and motivation intersect. Em D. J. Hacker, J. D. Kent, & A. C. Graesser. Handbook of metacognition in education (pp. 299-315). Routledge.
Zimmerman, B. J., & Schunk, D. H. (2011). Self-regulated learning and performance: An introduction and an overview. Em B. J. Zimmerman, & D. H. Schunk. Handbook of self-regulation of learning and performance (pp. 1-12). Routledge.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Juana de Carvalho Ramos Silva, Carolina Fernandes de Carvalho
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.