O bem-viver e as práticas de cuidado com pessoas em deslocamento
Palavras-chave:
Bem-viver, Mulheres, Migração, Saúde mental, Sofrimento psíquicoResumo
O artigo busca problematizar o modo como certas noções de saúde mental e bem-estar se atualizam em práticas de cuidado e são empregadas para interpretar os desafios das experiências migrantes. Discutimos o uso do conceito de saúde mental e de sofrimento psíquico, seja em um modelo biomédico e psiquiátrico, seja em uma perspectiva ampliada de saúde, mostrando suas aproximações e distanciamentos em relação a noção de “bem-viver” presente em algumas críticas decoloniais. Para tanto, distinguimos criticamente o conceito de bem-viver do conceito de “saúde mental” e de “bem-estar”. Propomos, alternativamente e em diálogo com experiências de coletivos interseccionalmente minoritarizados, em especial por razões de gênero, o conceito de bem-viver, para argumentar a favor de uma política integral de cuidado que não condicione a atenção das políticas públicas à conversão dos participantes aos sentidos e valores hegemônicos no país de acolhida.
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