Una señal notable en el théâtre du crime
las marcas de la criminalística dejadas por Rodolphe A. Reiss en América Latina, 1913
Palabras clave:
Rodolphe A. Reiss; criminalística; polícia civil paulista; ensino técnico policialResumen
Durante los primeros años del siglo XX, la Justicia penal en América Latina, particularmente en Brasil, estaba en proceso de modernización y reestructuración. La invitación al renombrado criminalista germano-suizo Rodolphe A. Reiss para actualizar la policía civil de São Paulo marcó un punto de inflexión para la inserción de prácticas forenses modernas en el sistema de justicia penal. Este movimiento no fue solo un intento de adoptar técnicas avanzadas, sino también un reflejo de profundos desafíos sociales, amplificados por la llegada de inmigrantes y las consecuencias sociales de esta migración. La élite local, influenciada por el positivismo, buscaba un Estado más intervencionista, promoviendo una criminología centrada en estrategias de defensa social. Desde la proclamación de la República, São Paulo se esforzaba por crear una estructura administrativa que garantizara el "orden público" y ejerciera control social. En este contexto, este artículo destaca cómo figuras como Reiss marcaron la diferencia al elaborar manuales y protocolos para investigaciones criminales de vanguardia. Sus conferencias introdujeron métodos científicos avanzados, dotando a los profesionales locales de herramientas para abordar el delito de forma más sistemática. La decisión de traer a Reiss a Brasil estaba respaldada principalmente por su reputación y habilidad para aplicar la teoría a la práctica. El impacto señaló el nacimiento de la educación técnico-policial en São Paulo y subrayó la idea de que el campo científico representaba una oportunidad para mejorar la policía. Surgió, así, un debate nacional sobre la creación de instituciones educativas destinadas a la formación de una policía científica competente.
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