A criança ativa e a Escolinha de Arte do Brasil:

contribuições de uma experiência septuagenária

Autores/as

  • Paulo Nin Ferreira Universidade Federal de Alagoas

Palabras clave:

Arte-educação, Infância, Relação adulto/criança

Resumen

Este artigo tem por objetivo refletir sobre como a experiência em ensino de arte da Escolinha de Arte do Brasil (EAB) pode nos inspirar para falarmos do conceito de criança ativa, ressignificando o valor desta concepção para a arte-educação contemporânea. O estudo se deu a partir de pressupostos de Jean-Jacques Rousseau para a educação na obra Emílio ou Da Educação, relacionando-os a aspectos da Psicologia Funcional, de Édouard Claparède, e sua ressonância nas atividades desenvolvidas no Brasil pela psicóloga russa Helena Antipoff e Augusto Rodrigues, na EAB, além das proposições da Sociologia Interpretativa, de Willian Corsaro. As reflexões elaboradas levam a perceber as transformações a que passou o conceito em tela e suas possíveis contribuições no ensino de Arte na atualidade.

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Biografía del autor/a

Paulo Nin Ferreira, Universidade Federal de Alagoas

Possui Licenciatura em Artes Plásticas, Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo, Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Alagoas e Pós-Doutorado em Estudos da Criança na especialidade Infância, Cultura e Sociedade, na Universidade do Minho, Portugal. Atua com os seguintes temas: arte na educação básica, formação de professores, infância, crianças e sociologia da infância.

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Publicado

2021-07-21

Cómo citar

Nin Ferreira, P. (2021). A criança ativa e a Escolinha de Arte do Brasil:: contribuições de uma experiência septuagenária. Revista VIS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Artes Visuais, 20(1), 97–108. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/38975

Número

Sección

Dossiê 50 anos - Jornal Arte&Educação