Brazilian sociological theory and postcolonial criticism

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202338010009

Keywords:

Brazilian sociology; Postcolonialism; Rereading; Alberto Guerreiro Ramos

Abstract

The article discusses to what extent sociological theories produced in the Brazilian academic field dialogue with a global intellectual movement criticizing coloniality and the Eurocentric foundations of the social sciences. Initially, we analyze the challenges regarding the attempts to define two theoretical approaches, Brazilian sociology, and Postcolonial Thought, without overlooking their internal heterogeneities. Then, we address the tensions between these approaches as conditions for research agendas that bring both contributions into proximity. Finally, we explore the epistemological potential of one of these agendas, which corresponds to a rereading of Brazilian sociological theory in light of postcolonial criticism. This exercise in rereading the canon is based on the methodological program of sociological reduction of Guerreiro Ramos, which indicates a reciprocal interrogation between Brazilian sociology and postcolonial thought, i.e., a decentered look at our sociological tradition that also reveals contributions from this tradition for the future of postcolonial epistemologies.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lucas Amaral de Oliveira, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professor Adjunto do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É um dos coordenadores do PERIFÉRICAS - Núcleo de Estudos em Teorias Sociais, Modernidades e Colonialidades.

Ana Rodrigues Cavalcanti Alves, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutora em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e professora adjunta do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde lidera o Grupo de Estudos em Sociologia Disposicionalista e integra o PERIFÉRICAS – Núcleo de Estudos em Teorias Sociais, Modernidades e Colonialidades, Salvador, BA, Brasil

References

ABDEL-MALEK, Anouar. La dialectique sociale. Paris: Les Éditions du Seuil, 1972.

ALATAS, Syed Farid. Academic dependency and the global division of labour in the social sciences. Current Sociology, v. 51, n. 6, p. 599-613, 2003.

______. Academic dependency in the social sciences: reflections on India and Malaysia. American Studies International, v. 38, n. 2, p. 80-96, 2000.

______. Intellectuals in developing societies. London: Frank Cass, 1977.

______. The captive mind in development studies. International Social Sciences Journal, v. 24, n. 1, p. 9-25, 1972.

ALATAS, Syed Farid; SINHA, Vineeta. Sociological theory beyond the cannon. London: Palgrave Macmillan, 2017.

ALEXANDER, Jeffrey. The dark side of modernity. Cambridge, UK: Polity, 2013.

______. A importância dos clássicos. In: GIDDENS, Anthony; TURNER, Jonathan (Orgs.) Teoria social hoje, p. 23-90. São Paulo: Editora Unesp, 1999.

BALLESTRIN, Luciana. Feminismos subalternos. Estudos Feministas, v. 25, n. 3, p. 1035-1054, 2017.

______. América Latina e o giro decolonial. RBCP, v. 11, p. 89-117, 2013.

BARBOSA, Muryatan. Guerreiro Ramos: o personalismo negro. Tempo Social, v. 18, p. 217-228, 2006.

BARIANI, Edison. Guerreiro Ramos e a redenção sociológica. São Paulo: Editora USP, 2011.

______. Padrão e salvação: o debate Florestan Fernandes × Guerreiro Ramos. Cronos, v. 7, n. 1, p. 151-160, 2006.

BARRETI, Paula; LIMA, Márcia; LOPES, Andrea; SOTERO, Edilza. Entre o isolamento e a dispersão. A temática racial nos estudos sociológicos no Brasil. Revista Brasileira de Sociologia, v. 5, p. 113-141, 2017.

BARRETO, Paula; RIOS, Flavia; NEVES, Paulo; SANTOS, Dyane. A produção das ciências sociais sobre as relações raciais no Brasil entre 2012 e 2019. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais (BIB), v. 94, p. 1-35, 2020.

BERNARDINO-COSTA, Joaze. Decolonialidade, Atlântico Negro e intelectuais negros brasileiros: em busca de um diálogo horizontal. Sociedade e Estado, v. 33, n. 1, p. 117-135, 2018.

BHABHA, Homi K. The location of culture. London: Routledge, 1994.

BHAMBRA, Gurminder K. Sociology, and postcolonialism: another “missing” revolution? Sociology, v. 41, n. 5, p. 871-884, 2007.

BORBA, Pedro; BENZAQUEN, Guilherme. Teoria crítica nas margens: um diálogo entre marxismo e pós-colonialismo. RBCS, v. 35, p. 1-17, 2020.

BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Zouk, 2013.

______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

BRASIL JR., Antônio. Capitalismo dependente, todos os passos de um conceito. Blog do Sociofilo. 2017. Disponível em: <https://blogdolabemus.com/2017/08/03/capitalismodependente-todos-os-passos-de-um-conceito-de-florestan-fernandes-por-antonio-brasiljr/>.

» https://blogdolabemus.com/2017/08/03/capitalismodependente-todos-os-passos-de-um-conceito-de-florestan-fernandes-por-antonio-brasiljr

BRINGEL, Breno; LYNCH, Christian; MAIO, Marcos Chor. Sociologia periférica e questão racial: revisitando Guerreiro Ramos. Cadernos CRH, v. 28, p. 9-13, 2015.

CASANOVA, Pablo González. Sociología de la explotación. Cidade do México: Siglo XXI, 1969.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (Orgs.) El giro decolonial. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007.

CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing Europe. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2000.

CONNELL, Raewyn. The research on modernity in Latin America: lineages and dilemmas. Current Sociology, v. 1, p. 001139211880752, 2019.

______. Southern theory. Sydney: Allen & Unwin, 2007.

______. Desprovincializando a sociologia: a contribuição pós-colonial. RBCS, v. 21, n. 60, p. 117-134, 2006.

COSTA, Sérgio. The research on modernity in Latin America: lineages and dilemmas. Current Sociology, v. 67, n. 6, p. 838-855, 2019.

DIOP, Cheikh Anta. Naciones negras y cultura. Barcelona, ES: Belaterra, 2012.

DOMINGUES, José Maurício. Emancipação e história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

______. Modernidade global e civilização contemporânea. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

______. Beyond the centre: the third phase of modernity in a globally compared perspective. European Journal of Social Theory, v. 14, p. 517-535, 2011.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.

______. A sociologia no Brasil. Petrópois, RJ: Vozes, 1977.

______. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. São Paulo: Global, 1975.

FIGUEIREDO, Angela; GROSFOGUEL, Ramón. Por que não Guerreiro Ramos? Novos desafios a serem enfrentados pelas universidades públicas brasileiras. Ciência & Cultura, v. 59, n. 2, p. 36-41, 2007.

FILGUEIRAS, Fernando de Barros. Guerreiro Ramos, a redução sociológica e o imaginário pós-colonial. Cadernos CRH, v. 25, n. 65, p. 347-363, 2012.

GIDDENS, Antony; TURNER, Jonathan. Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999.

GO, Julian. Postcolonial thought and social theory. New York: Oxford University Press, 2016.

GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Guimarães, Antônio Sérgio Alfredo. Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970). São Paulo: Editora 34, 2021.

______. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2002.

LYNCH, Christian Edward Cyril. Teoria pós-colonial e pensamento brasileiro na obra de Guerreiro Ramos: o pensamento sociológico (1953-1955). Cadernos CRH, v. 28, n. 73, p. 27-45, 2015.

MAIA, João Marcelo Ehlert. A sociologia periférica de Guerreiro Ramos. Cadernos CRH, v. 28, p. 47-58, 2015.

______. History of sociology and the quest for intellectual autonomy in the Global South: the cases of Alberto Guerreiro Ramos and Syed Hussein Alatas. Current Sociology (Print), v. 62, p. 1097-1115, 2014.

______. Além da pós-colonialidade: a sociologia periférica e a crítica ao eurocentrismo. Cadernos de Estudos Culturais, v. 5, p. 81-92, 2013.

______. Reputações à brasileira: o caso de Guerreiro Ramos. Sociologia & Antropologia, v. 2, n. 4, p. 265-291, 2012.

______. Ao sul da teoria: a atualidade teórica do pensamento social brasileiro. Sociedade e Estado, v. 26, n. 2, p. 71-94, 2011.

______. Pensamento brasileiro e teoria social: normas para uma agenda de pesquisa. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 24, n. 71, p. 155-168, 2009.

MCLENNAN, Gregor. Postsecular social theory: a new global debate. In: HAYDEN, Patrick; El-Ojeili, Chamsy (Eds.) Globalization and utopia, p. 82-100. New York: Palgrave Macmillan, 2010.

MELLUCCI, Alberto. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

MELO, Alfredo César B. Raça e modernidade em Formação do Brasil contemporâneo de Caio Prado Jr. RBCS, v. 35, n. 102, p. 1-16, 2020.

MENESES, Maria Paula. A questão negra entre continentes: possibilidades de tradução intercultural a partir das práticas de luta? Sociologias, v. 18, n. 43, p. 176-206, 2016.

MESQUITA, Érika. Clóvis Moura e a sociologia da práxis. Estudos Afro-Asiáticos, v. 25, n. 3, p. 557-577, 2003.

MIGLIEVICH-RIBEIRO, Adelia Maria. A virada pós-colonial: experiências, trauma e sensibilidades transfronteiriças. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 123, p. 77-96, 2020.

______. Encontros entre Paulo Freire e Amílcar Cabral: a crítica pós-colonial e decolonial em ato. Revista Brasileira de Sociologia, v. 6, p. 201-221, 2018.

______. As Américas em Darcy Ribeiro: descolonização e pós-colonial. Latinidade, v. 6, p. 17-34, 2014.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. RBCS, v. 32, n. 94, p. e329402, 2017.

MIGNOLO, Walter; TLOSTANOVA, Madina. Theorizing from the borders: shifting to geo- and body-politics of knowledge. European Journal of Social Theory, v. 9, n. 2, p. 205-221, 2006.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

OLIVEIRA, Lucas Amaral de. Teoria social e desafios epistemológicos na geopolítica do conhecimento. RBHCS, v. 12. n. 24, p. 448-476, 2020.

OLIVEIRA, Lucia Lippi. A redescoberta do Brasil nos anos 50: entre o projeto político e o rigor acadêmico. In: MADEIRA, Angélica; VELOSO, Mariza (Orgs.) Descobertas do Brasil, p. 139-161. Brasília: Editora UnB, 2001.

______. A sociologia do Guerreiro. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1995.

PATEL, Sujata. Social theory today: eurocentrism and decolonial theory. MIDS Working Paper n. 240, p. 3-29, dec. 2020.

______. The ISA Handbook of diverse sociological traditions. Los Angeles, CA: Sage, 2010.

PYYTHNEN, Olli. Simmel and the “social”. Basingstoke, UK: Palgrave, Macmillan, 2010.

QUIJANO, Aníbal. Coloniality of power and eurocentrism in Latin America. International Sociology, v. 15, n. 2, p. 215-232, 2000.

QUIJANO, Aníbal; WALLERSTEIN, Immanuel. Americanity as a concept or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal, n. 134, p. 549-556, 1992.

RAMOS, Alberto Guerreiro. A redução sociológica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996 [1958].

______. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995 [1957].

______. O problema do negro na sociologia brasileira. Cadernos de Nosso Tempo, p. 39-69, Brasília, Câmara dos Deputados e Biblioteca do Pensamento Brasileiro, 1981.

______. Administração e estratégia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1966.

______. Mito e verdade da revolução brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1963.

______. Cartilha brasileira de aprendiz de sociólogo. Rio de Janeiro: Andes, 1954.

______. O processo da sociologia no Brasil. Rio de Janeiro: Estúdio de Artes Gráficas, 1953.

RANDERIA, Shalini. Entangled histories of uneven modernities: civil society, case councils, and legal pluralism in postcolonial India. In: HAUPT, Heinz-Gerhard; KOCKA, Jürgen (Orgs.) Comparative and transnational history, p. 77-104. New York: Berghahn Books, 2009.

RATTS, Alex. Eu sou Atlântica. São Paulo: Imprensa Oficial; Instituto Kuanza, 2007.

REZENDE, Maria José. Guerreiro Ramos e a sociologia em “mangas de camisa”: uma proposta de intervenção nos processos de mudança social. Cadernos Ceru, v. 17, p. 33-51, 2006.

RIOS, Flavia. Améfrica Ladina: the conceptual legacy of Lélia Gonzalez (1935-1994). Lasa Forum, v. 50, p. 75-79, 2019.

RIOS, Flavia; SOTERO, Edilza. Apresentação: gênero em perspectiva interseccional. Plural: Revista de Ciências Sociais, v. 26, n. 1, p. 1-10, 2019.

RIOS, Flavia; RATTS, Alex. A perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez. In: CHALHOUB, Sidney; PINTO, Flávia (Orgs.) Pensadores negros - pensadoras negras do século XIX e XX, p. 387-402. Belo Horizonte: Traço Fino, 2016.

ROSA, Marcelo. Sociologias do Sul e ontoformatividade: questões de objeto e método. In: CHAGURI, Mariana; MEDEIROS, Mário Augusto (Orgs.) Rumos do sul: periferia e pensamento social, p. 109-122. São Paulo: Alameda, 2018.

______. A África, o Sul e as ciências sociais brasileiras: descolonização e abertura. Sociedade e Estado, v. 30, n. 2, p. 313-321, 2015.

______. Sociologias do Sul: ensaio bibliográfico sobre limites e perspectivas de um campo emergente. Civitas, v. 14, p. 43-65, 2014.

SANSONE, Lívio. Um campo saturado de tensões: o estudo das relações raciais e das culturas negras no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, v. 24, n. 1, p. 5-14, 2002.

SANTIAGO, Silviano. O entre-lugar do discurso Latino-Americano. In: ______. Uma literatura nos trópicos, p. 11-28. São Paulo: Perspectiva, 1978.

SCRIBANO, Adrián. Teorías sociales del Sur. Córdoba, AR: Universitas, 2012.

SEGATO, Rita. La crítica de la colonialidad en ocho ensayos. Buenos Aires: Prometeo, 2015.

SEIDMAN, Stephen. Contested knowledge. Oxford, UK: Blackwell, 1994.

SILVA, Mário Augusto Medeiros da. Órbitas sincrônicas: sociólogos e intelectuais negros em São Paulo, anos 1950-1970. Sociologia & Antropologia, v. 8, n. 1, p. 109-131, 2018.

______. Outra ponte sobre o Atlântico Sul: descolonização africana e alianças político-intelectuais em São Paulo nos anos 1960. Análise Social, v. 52, p. 804-826, Lisboa, 2017.

SIQUEIRA, Sandra Maria M. A análise de Vânia Bambirra acerca da opressão das mulheres latino-americanas no lastro da teoria marxista da dependência. Germinal, v. 12, p. 99-113, 2020.

SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017a.

______. Para além de Bourdieu? Passos para uma teoria crítica da modernização. In: SOUZA, Jessé; BITTLINGMAYER, Uwe (Orgs.) Dossiê Pierre Bourdieu, p. 139-160. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017b.

______. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

______. A modernização seletiva. Brasília: Editora UnB, 2000.

TAVOLARO, Sérgio. Retratos não modelares da modernidade: hegemonia e contra-hegemonia no pensamento brasileiro. Civitas, v. 17, p. 115-141, 2017.

______. Cidadania e modernidade no Brasil (1930-1945). São Paulo: Annablume, 2011.

______. América Latina, variável independente? Para uma crítica ao binômio centro-periferia. Teoria & Pesquisa, v. 18, p. 85-118, 2009.

THERBORN, Göran. Entangled modernities. European Journal of Social Theory, v. 6, n. 3, p. 293-305, 2003.

VANDENBERGHE, Frédéric. Metateoria, teoria social, teoria sociológica. Prefácio à tradução brasileira. In: ______. Uma história filosófica da sociologia alemã - v. 1, p. 1-25. São Paulo: Annablume, 2011.

YOUNG, Robert. Postcolonialism. Malden, MA: Blackwell, 2001.

Published

2023-06-05

How to Cite

Amaral de Oliveira, L., & Alves, A. R. C. (2023). Brazilian sociological theory and postcolonial criticism. Sociedade E Estado, 38(01), 211–242. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202338010009

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.