Água e ancestralidade jeje-nagô: possibilidade de existências

Autores/as

  • Ana Cristiana Mandarino
  • Estélio Gomberg

Palabras clave:

Água; Religiões afro-brasileiras; Candomblé; Vegetais.

Resumen

O ensaio pretende apreender a significação da água para os povos africanos e na Diáspora Africana no Brasil. Apresenta processos históricos e sociais que evocam e cultuam as divindades através de rituais privados e públicos, ressemantizando este elemento natural para finalidades litúrgicas. Sendo assim, água e vida, ancestralidade e descendência se misturam na interação com a natureza, proporcionando valores extraordinários a ela. Desta forma, a história da organização dos Terreiros de Candomblé e das demais modalidades de religiosidades de matrizes africanas no Brasil é marcada pela bricolagem religiosa, onde a pluralidade e fragmentação religiosa decorrem desta própria dinâmica da modernidade, ofertando uma diversidade de universos religiosos, possibilitando a existência e o funcionamento das sociedades sem um princípio único ordenador religioso nesta relação com as águas.

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Biografía del autor/a

Ana Cristiana Mandarino

Professora convidada do Departamento de Antropologia, Universidade Federal da Bahia

Estélio Gomberg

Pesquisador do Laboratório de Desigualdades Sociais , Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal da Bahia

Publicado

2010-12-23

Cómo citar

Mandarino, A. C., & Gomberg, E. (2010). Água e ancestralidade jeje-nagô: possibilidade de existências. T.E.X.T.O.S DE H.I.S.T.Ó.R.I.A. Revista Do Programa De Pós-graduação Em História Da UnB., 17(1), 143–164. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/28057