Originalidad versus claridad en el discurso académico

la comprensión del evidencial reformulativo ‘en todo caso’

Palavras-chave:

discurso acadêmico. evidencialidade. reformulador não parafrástico. polifonia.

Resumo

Neste trabalho viso analisar, desde um enfoque micro-discursivo, o marcador não parafrástico em todo caso, como estratégia evidencial no discurso acadêmico escrito das Ciências Sociais. Parto da hipótese que este marcador, nem só se comporta como um evidencial citativo com função de afastamento e que, conforme o caso, atenua a força assertiva, a força refutatória ou a força argumentativa dos enunciados (García Negroni, 2002), mas costuma ser utilizado como estratégia por meio da que o escritor faz mais complexo seu discurso para tentar transformá-lo ”“ prévia convalidação de seus colegas- em um fato científico original. Visando demonstrar minha hipótese, apresento um teste de caráter exploratorio, com a finalidade de analisar a incidência de en todo caso nos processos de compreensão por parte de leitores inexperientes. Como conclusão, proponho que a complexidade na compreensão deste marcador, está intimamente relacionada com o reconhecimento dos procedimentos de reformulação, negação e configuração polifônica-argumentativa que sua presença desencadeia no discurso, mas também, e mais que tudo, porque é utilizado como uma estratégia de complexidade discursiva. Efetivamente, responde à necessidade do escritor do texto científico de se situar em um espaço de originalidade conceitual, apagando os limites entre o próprio discurso e o alheio, em um delicado equilíbrio entre a repetição e a originalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AIKHENVALD, A. Y. (2004) Evidentiality. United States: Oxford University Press.

ANSCOMBRE, J. C. (1998) “Pero/sin embargo en la contra-argumentación directa: razonamiento, genericidad y léxico”, Signo & Seña. Revista del Instituto de Lingüística, 9: 200-224.

ANSCOMBRE J. C. & O. Ducrot (1977) ‘Deux mais en français’, Lingua,: 23-40.

CHAFE, W. (1986) “Evidentiality in English Conversation and Academic Writing”, en W. Chafe & J. Nichols (eds.). Evidentiality: the linguistic coding of epistemology, pp. 261-272. New Jersey, Abblex Publishing Corporation.

DEMONTE, V. y Soriano, O. F. (2004) “Features in COMP and syntactic variation: the case of ‘(de)queísmo’ in Spanish”, Lingua, 115(8): 1063-1082.

DUCROT, O. (2000), “La elección de las descripciones en semánticaargumentativa léxica”, Discurso y Sociedad , 2(4): 33-44.

ESTRADA, A. (2004) “Acercamiento microdiscursivo al estudio de la modalidadepistémica en el discurso académico”, Actas del Congreso Internacional Debatesactuales. Las teorías críticas de la Literatura y la Lingüística. Universidad deBuenos Aires, FFyL, Departamento de Letras, 2005, CD Rom, ISBN 950-29-0897-X.

GARCÃA NEGRONI, M. M. (2002) “En todo caso: atenuação, polidez eevidencialidade”, Letras de Hoje, 37(3): 93-121.

GARCÃA NEGRONI, M.M. (1989) “La negación metalingüística, argumentacióny escalaridad”, Signo y Seña, 9: 227-252.

GARCÃA NEGRONI, M.M. (2005) “Argumentación y polifonía en el discursocientífico-académico. A propósito de ciertos conectores especializados en latransgresión argumentativa”, Rasal, 1: 11-24.

GÜLICH, E. y KOTSCHI, TH. (1983) “Les marqueurs de la reformulationparaphrastique”, Cahiers de Linguistique Francaise 5: 305-351.

HYLAND, K. (1998) Hedging in scientific research articles, Amsterdam/Philadelfia:John Benjamins Publishing Co.

HYLAND, K. (2000) Disciplinary Discourses. Social Interactions in AcademicWriting. England: Pearson Education Limited.

KOVACCI, O. (1994) “Las construcciones con sino y no... pero, y los camposléxicos”, en O. Kovacci (Comp.), Estudios de gramática española, pp. 191-203. Buenos Aires: Edicial.

LEONETTI, M. y ESCANDELL VIDAL, V. (2003) “On the quotative readingsof Spanish Imperfecto”, Cuadernos de Lingüística X:135-154.

MOESCHLER, J. (1999) “Contraintes structurelles et contraintes d’enchainementdans la description des connecteurs concessifs en conversation”, Cahiers delinguistique française, Genève, 5: 131-152.

MONTOLÃO, E. (coord.), M. Garachana y M. Santiago (2000), Manual deescritura académica. Barcelona, Ariel.

MUSHIN, I. (2001) Evidentiality and Epistemological Stance. Narrative Retelling,Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.

PÉREZ SERRANO, M. G. (1994) Investigación cualitativa. Retos e inconvenientes.Madrid: La Muralla (2 volúmenes).

PLANTIN, CH. (1978) “Deux mais”, Semantikos. Homo Monini Lupus, vol. 2(2-3) : 89-93. París: The Semantikos Association.

PORTOLÉS, J. (1998) “El concepto de suficiencia argumentativa”, Signo & Seña,9: 199-224.

ROSSARI, C. (1990) “Projet pour une typlogie des opérations de reformulation”,Cahiers de Linguistique Francaise 11: 345-359.

SWALES, J. (1990) Genre analysis: English in Academic and Research Settings,Cambridge: Cambridge University Press.

VAN DE VOORDE, K. (1992) ´ ̈De deux à trois mais: essai de vérification desapproches d’Anscombre et Ducrot et de Blumenthal”, Traveaux deLinguistique, 24 : 57-80.

Publicado

2020-10-19

Como Citar

Originalidad versus claridad en el discurso académico: la comprensión del evidencial reformulativo ‘en todo caso’. (2020). RALED, 6(1), 77–112. Recuperado de https://www.periodicos.unb.br/index.php/raled/article/view/34070

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.