De la imposibilidad de deambular al potencial del haraganear

etnografía y Currículo Cultural

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/lc27202138933

Palabras clave:

Etnografía, Educación Física, Vagancia

Resumen

En los últimos años, la etnografía se ha consolidado como una importante herramienta de investigación en educación y la figura del flâneur, presentada por el poeta Charles Baudelaire, se ha destacado como metáfora del etnógrafo. En este ensayo, proponemos la vagancia como representación de la postura etnográfica de la investigación académica en educación, especialmente para el Currículo Cultural de la Educación Física, ya que la toma como parte constitutiva de la acción pedagógica. Abogamos por que las figuras de la callejera y la vadia estén de acuerdo con los desafíos sociales, políticos y culturales que enfrenta la educación (física) de estos tiempos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Mário Luiz Ferrari Nunes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (2011). Professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. É líder do grupo de pesquisa Transgressão. E-mail: mario.nunes@fef.unicamp.br

Barbara Cristina Aparecida dos Santos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

Especialista em Docência no Ensino Superior pela Universidade Cruzeiro do Sul (2020). Mestranda em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas. Membro do grupo de pesquisa Trangressão. Email: barbara.contatouniversitario@hotmail.com

Citas

André, M. E. D. A. (1997). Tendências atuais da pesquisa na escola. Cadernos Cedes, 18(43), 46-57. https://doi.org/10.1590/S0101-32621997000200005

Baudelaire, C. (2010). O pintor da vida moderna. Em C. Baudelaire. O pintor da vida moderna (pp. 13-90). Autêntica.

Brasil. (1893). Decreto n.º 145, de 11 de julho de 1893. Presidência da República. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-145-11-julho-1893-540923-publicacaooriginal-42452-pl.html

Brasil. (1941). Decreto-lei n.º 3.688, de 03 de outubro de 1941. Presidência do Brasil. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm

Brasil. (2004). Projeto de Lei n.º 4.668, de 15 de dezembro 2004. Câmara dos deputados. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=273651

Daolio, J. (1995). Da cultura do corpo. Papirus.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2006). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Artmed.

Flick, L. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa. Artmed.

Foucault, M. (2004). A ética do cuidado de si como prática de liberdade. Em M. Foucault. Ditos & Escritos V: Ética, Sexualidade, Política (pp. 258-280). Forense Universitária.

Foucault, M. (2009a). Prefácio à transgressão. Em M. Foucault. Ditos & Escritos III: Estética, literatura, pintura e cinema (pp. 28-46). Forense Universitária.

Foucault, M. (2009b). Outros espaços. Em M. Foucault. Ditos & Escritos III: Estética, literatura, pintura e cinema (pp. 411-422). Forense Universitária.

Foucault, M. (2010). Os direitos do Homem em face dos governos. Em M. Foucault. Ditos e escritos VI: repensar a política (pp.396-397). Forense Universitária.

Foucault, M. (2017). O que é a crítica? Seguido de a cultura de si. Texto & Grafia.

Gallo, S. (2013). Foucault e as “práticas de liberdade”: possibilidades para o campo educativo. Em S. T. Muchail, & M. A. Fonseca, & A. Veiga-Neto. O mesmo e o Outro: 50 anos de História da Loucura (pp. 355-364) Autêntica.

Garcia, D. A., & Sousa, L. M. A. (2015). No carnaval a fantasia é minha. O corpo é meu: memória e rupturas feministas na folia. Rua, 1(21), 87-107. http://doi.org/10.20396/rua.v21i1.8637523

Giglio, S. S., & Nunes, M. L. F. (2018). Reflexões sobre a regulação e a heterotopia nas aulas de Educação Física. Pro-posições, 29(3), 590-613. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0107

Hall, S. (2003). A identidade cultural na pós-modernidade. DP&A.

Ludke, M., & André, M. E. D. A. (2013). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas (2ª ed.). E.P.U.

Magnani, J. G. C. (2012). Da periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em antropologia urbana. Terceiro Nome. https://doi.org/10.4000/pontourbe.606

Massagli, S. R. (2008). Homem da multidão e o flâneur no conto “O homem da multidão” de Edgar Allan Poe. Terra roxa e outras terras - Revista de Estudos Literários, 12, 55-65. http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa/g_pdf/vol12/TRvol12f.pdf

Mattos, C. L. G. (2011). Estudos etnográficos da educação: uma revisão de tendências no Brasil. Em C. L. G. Mattos, & P. A. Castro (Orgs.). Etnografia e educação: conceitos e usos (pp. 25-48). EDUEPB. https://doi.org/10.7476/9788578791902

Mclaren, P. (2000). O etnógrafo como flâneur pós-moderno: Reflexividade Crítica e Pós-hibridismo como engajamento narrativo. Em P. Mclaren. Multiculturalismo Revolucionário: pedagogia do dissendo para o novo milênio (pp. 83-117). Artes Médicas Sul.

Molina Neto, V. (1999). Etnografia: uma opção metodológica para alguns problemas de investigação no âmbito da Educação Física. Em V. Molina Neto, & A. N. S. Triviños. (Orgs.). A pesquisa qualitativa na Educação Física: alternativas metodológicas (pp. 107-139). Ed. Universidade/UFRGS/Sulina.

Monnet, N. (2009). Flanâncias femininas e etnografia. Wagadu a jornal of transnacionalwomen’sandgenderstudies, 7, 218-234. http://www.redobra.ufba.br/wp-content/uploads/2013/06/redobra11_23.pdf

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2009). Educação Física, currículo e cultura. Phorte.

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2018). As possibilidades de emergência do Currículo Cultural da Educação Física: contribuições do Grupo de Pesquisas em Educação Física escolar da FEUSP (GPEF). Em D. Maldonado, V. A. Nogueira, & U. S. Farias. (Orgs.). Os professores como intelectuais: novas perspectivas didático-pedagógicas na educação física escolar brasileira (pp. 173-193). CRV.

Neira, M. G., & Nunes, M. L. F. (2020). As dimensões política, epistemológica e pedagógica do Currículo Cultural da Educação Física. Em F. Bossle, P. Athayde, & L. Lara. (Orgs.). Educação Física escolar (pp. 25-43). EDUFRN.

Nunes, M. L. F. (2016a). Afinal, o que queremos dizer com a expressão “diferença”? Em M. G. Neira & M. L. F. Nunes (Orgs.). Educação Física Cultural: por uma pedagogia da(s) diferença(s) (pp. 15-66). CRV.

Nunes, M. L. F. (2016b). Educação física na área de códigos e linguagens. Em M. G. Neira & M. L. F. Nunes (Orgs.). Educação Física Cultural: escritas sobre a prática (pp. 51-72). CRV.

Nunes, M. L. F., & Zambon, R. H. (2018). É proibido cochilar: os signos e significados das práticas corporais do forró universitário como contribuição para o currículo cultural da Educação Física. Revista Conexões, 16, 565-581. https://doi.org/10.20396/conex.v16i4.8652583

Nunes, M. R. F. (2015). Relatos de campo: a flânerie e a História Oral como métodos de pesquisa em cenas lúdicas. Em L. M. S., Martino, & A. C. S. Marques (Orgs.). Teoria da Comunicação: Processos, Desafios e Limites (pp. 315-335). Plêiade. https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2016/09/Livro-Mestrado-Um-Olhar-Multiplo-Sobre-as-Teorias-da-Comunicacao_Relatos-de-campo-a-Fl%C3%A2nerie-e-a-hist%C3%B3ria-oral-como-m%C3%A9todos-de-pesquisa-em-cenas-l%C3%BAdicas.pdf

Nunes, M. R. F., & Bin, M. A. (2016). Espartilhos e espadas: vitorianos e medievalistas em práticas juvenis. Líbero, 19(38), 69-80. http://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/802/792

Pechman, R. M. (2002). Cidades estreitamente vigiadas: o detetive e o urbanista. Casa da Palavra. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2001n5p120

Pechman, R. M. (2009). 9 cenas, algumas obs-cenas, da rua. Fractal: Revista de Psicologia, 21(2), 351-368. https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4752/0

Salomão, A. F. (2017). Pesquisas etnográficas em Educação Física escolar: um balanço de dissertações e teses. [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca digital USP. https://doi.org/10.11606/T.48.2017.tde-31102017-114822

Silva, F. M. C. E., & Nunes, M. L. F. (2021). O embate do encontro: o currículo cultural da educação física como lugar de conflitos. Educação e Filosofia, 34, 799-828. https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v34n71a2020-52940

Silva, P. T. F., & Lima, J. E. P. (2014). O observador dos panoramas e o flâneur: reflexão sobre a obra Paris, a capital do século XIX de Walter Benjamin. Cadernos Walter Benjamin, 13, 74-84. https://www.gewebe.com.br/pdf/cad13/caderno_06.pdf

Silva, T. T. (2011). Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Autêntica.

Teixeira, A., Salla, F. A. & Marinho, M. G. S. M. C. (2016). Vadiagem e prisões correcionais em São Paulo: mecanismos de controle no firmamento da República. Estudos Históricos, 29 (58), 381-400. https://doi.org/10.1590/S2178-14942016000200004

Vidich, A. J., & Lyman, S. (2006). Métodos qualitativos: sua história na Sociologia e na Antropologia. Em N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (pp. 49-90). Artmed.

Williams, J. (2013). Pós-estruturalismo. Vozes.

Publicado

2021-10-26

Cómo citar

Nunes, M. L. F., & Santos, B. C. A. dos. (2021). De la imposibilidad de deambular al potencial del haraganear: etnografía y Currículo Cultural. Linhas Críticas, 27, e38933. https://doi.org/10.26512/lc27202138933

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.