Memoria e identidad: los imaginarios urbanos de Santiago de Cuba

Autores/as

  • Renata Allucci Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciência Exatas, Ambientais e de Tecnologias, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0002-7426-9884
  • Cristina Schicchi Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciência Exatas, Ambientais e de Tecnologias, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo https://orcid.org/0000-0002-4267-2601

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.15%20%20%20%20

Palabras clave:

Imaginarios urbanos, Santiago de Cuba, Memoria, Identidad, Territorio

Resumen

Este artículo presenta los resultados de una investigación realizada con vecinos de la ciudad de Santiago de Cuba sobre los imaginarios urbanos. A partir del aporte teórico de autores como Armando Silva y Néstor García Canclini, quienes ven en el estudio de los imaginarios urbanos una forma heterodoxa de entender los procesos culturales y de comunicación en las ciudades, la investigación presenta una combinación de elementos que amplían y revelan otros significados para comportamientos, elecciones, relaciones de identidad y memoria de grupos. Este artículo busca sintetizar los resultados de entrevistas realizadas con habitantes de la ciudad cubana, cuya estructura sociocultural está permeada por valores colectivos construidos a partir de los discursos oficiales. La metodología adoptada es histórico-crítica, en conjunto con resultados de encuestas empíricas y entrevistas con moradores. Los resultados mostraron que el consenso no es el resultado de elecciones espontáneas. La memoria y los imaginarios colectivos se basan en una refundación permanente de la historia del país, donde hechos no asociados a los períodos de lucha por la independencia o la revolución fueron y son repetidamente suprimidos de la cotidianidad y de la memoria.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renata Allucci, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciência Exatas, Ambientais e de Tecnologias, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Doutora em Urbanismo pela PUC-Campinas, Mestre em História pela PUC-SP, Especialista em Bens Culturais - Cultura, Economia e Gestão pela FGV-SP e em Comunicação pela ESPM-SP. Graduada em Desenho Industrial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Gestora cultural desde 1994. Desenvolve trabalhos de pesquisa nas áreas de patrimônio cultural, festas populares, cadeia produtiva da cultura, urbanismo e imaginários urbanos. Participa do grupo de pesquisa Patrimônio, Políticas de Preservação e Gestão Territorial da PUCC, com enfoque nas áreas de preservação e gestão do patrimônio arquitetônico, urbano e paisagístico no Brasil, na América Latina e na Espanha; estudos urbanos latino-americanos; teoria e história do urbanismo.

Cristina Schicchi, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciência Exatas, Ambientais e de Tecnologias, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Professora titular e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq Nivel 2. Foi membro do Conselho Consultivo da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (2020). É membro do Conselho do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da PUC-Campinas (2020-22). Bolsista Produtividade em Pesquisa CNPq Nível 2. Arquiteta e urbanista, doutora pela Universidade de São Paulo (2002). Pós-doutora junto ao Programa Oficial de Postgrado de la Universidad de Sevilla (2010). Pesquisadora principal da FAPESP (processo 2018/00743-7). Foi coordenadora de projeto de Cooperação Internacional com a Universidad de Oriente (Cuba) através do Projeto CAPES/MES/Cuba 210/13 (2014-2018). Foi co-orientadora convidada de alunos do Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade do Porto (2010-11) e do Máster en Arquitectura Avanzada, Paisaje, Urbanismo y Diseo da Universidad Politécnica de Valencia (2011-12). É líder do grupo de pesquisa Patrimônio, Políticas de Preservação e Gestão Territorial, com enfoque nas áreas de reabilitação urbana e habitacional (projetos e políticas públicas); intervenções em áreas centrais; preservação e gestão do patrimônio arquitetônico, urbano e paisagístico no Brasil, na América Latina e na Espanha; estudos urbanos latino-americanos; teoria e história do urbanismo. Vencedora do PRÊMIO ANPARQ 2016 na modalidade "Melhor Artigo Publicado em Periódico". Pesquisadora convidada do MARPH - Máster en Arquitectura y Patrimonio Histórico (Universidade de Sevilha - Instituto Andaluz de Patrimônio Histórico) em 2013, com apoio da Fundación Carolina (Espanha). É membro da rede Laboratorio Americano de los Paisajes Históricos de la Producción. RED APPLab, vinculada à Universidade de Sevilha, financiada pela AUIP (Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado). Membro associada do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS-BRASIL), da Association of Critical Heritage Studies, da Latin American Studies Association (LASA) e Membro Fundadora da Associação Ibero-americana de História Urbana. Consultora ad hoc da FAPESP, da CAPES e do CNPq. Consultora (avaliadora ad hoc) da Agencia Nacional de Promoción de la Investigación, el Desarrollo Tecnológico y la Innovación do Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación (Argentina). Avaliadora das condições de ensino superior de Arquitetura e Urbanismo do INEP/MEC (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e do Sistema de Avaliação ARCU-SUL (MERCOSUL). Membro da Comissão de Especialistas do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (CEE). Foi coordenadora do Prêmio ANPARQ 2020 Modalidade Dissertação. Foi Editora-chefe da Revista OCULUM ENSAIOS - PUC-Campinas (de 2014 a 2019). Foi Secretária Executiva da ANPARQ - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (gestão 2015-2016).

Citas

ALLUCCI, Renata R. São Luiz do Paraitinga: a construção de imaginários e os desígnios pós-tombamentos.Tese (Doutorado em Urbanismo) - Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2020.

ANAZ, S. et. al. Noções do Imaginário: Perspectivas de Bachelard, Durand, Maffesoli e Corbin. Revista Nexi n.3, 2014. Disponível em https://revistas.pucsp.br/nexi/article/view/16760/15660.

BOMFIM, A. Assessoria técnica e imaginários espaciais de grupos sócioespaciais. V!RUS, São Carlos, n. 19, 2019. [online]. Disponível em: http://www.nomads.usp.br/virus/virus19/?sec=4&item=5&lang=pt.

CABRALES MUÑOZ, N. El anillo como espacio articulador entre el centro histórico y la ciudad de Santiago de Cuba. Tesis. Doutorado em Ciências Técnicas. Universidad de Oriente. Facultad de Construcciones / Facultad de Arquitectura. Santiago de Cuba, 2010.

CARRIÓN, F. Cultura urbana, ¿ un asunto de imaginarios? In: Quito en la obra de... Quitología y arte urbano. Quito: FONSAL: Casa de la Cultura Ecuatoriana, p. 125-146, 2010.

CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Trad. Guy Reynaud. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

CHAGAS, M. Memória política e política da memória. In: ABREU, Regina, CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

DRUMMOND, C. Exílio, literatura, intelectuais e política em Mariel – Revista de Literatura y Arte (1983-1985). Dissertação [História]. Programa de Pós-graduação em História da UFMG. Belo Horizonte, 2018.

ESTRUCH RANCAÑO, L. Santiago de Cuba: echos y realidades. Santiago de Cuba: Editorial Oriente, 2014.

EXPÓSITO CANTO, L. Prólogo. In: OLIVA MARTÍNEZ, E. (Org.). Santiago de Cuba. Crónicas y Estampas. Santiago de Cuba: Pablo de la Torriente Editorial, 2015, p. 11-13.

FELIÚ, V. Fiestas populares tradicionales de Cuba. Quito, Ecuador: IADAP, 2003.

GARCÍA CANCLINI, N. (Coord.). Cultura y comunicación en México. México: Grijalbo-UAM, 1998.

HALBWACHS, M. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

LEAL SPENGLER, E. La luz sobre el espejo. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 2017.

LEITE, J. O espaço da arquitetura. In LEITÃO, L., LEITE, J. Discutindo o imaginário: olhares multidisciplinares. Recife: Editora UFPE, 2015.

LINDÓN, A. Los imaginarios urbanos y el constructivismo geográfico: los hologramas espaciales. Revista eure (Vol. XXXIII, Nº 99), pp. 31-46. Santiago de Chile, agosto de 2007.

LINDÓN, A., HIERNAUX, D. Imaginarios urbanos desde América Latina. Tradiciones y nuevas perspectivas. In SILVA, A. Imaginarios urbanos en América Latina: Urbanismos ciudadanos. Barcelona: Fundación Antoni Tapies, 2007.

MORALES TEJEDA, A. L. Introducción. In: MORALES TEJEDA, A. L., RODRÍGUEZ JOA, M., PALERMO LIÑERO, E. Testigos patrimoniales de uma gesta heroica. Santiago de Cuba: Ediciones Santiago, 2013.

MORALES TEJEDA, A. L. Santiago de Cuba: miradas e imágenes urbanas en los relatos de viajeros. Anales del IAA, 46(1), 2016, p. 91-102. Disponível em http://www.iaa.fadu.uba.ar/ojs/index.php/anales/article/view/199/332.

OROZCO MELGAR, M. E. El Palacio Municipal de Santiago de Cuba en la recuperación de la memoria colectiva. Arquitectura y Urbanismo, vol. XXXVI, no 2, mayo-agosto, 2015, p. 19-40.

ORTIZ, F. The human factors of cubanidad. Translated from the Spanish by João Felipe Gonçalves and Gregory Duff Morton. Hau: Journal of Ethnographic Theory 4 (3): 445–480, 2014.

PORTUONDO ZÚÑIGA, O. ¡Misericordia! Terremotos y otras calamidades en la mentalidad del santiaguero. Santiago de Cuba: Editorial Oriente, 2014.

PORTUONDO ZÚÑIGA, O. Santiago en la intimidad del santiaguero. In: VERGÉS MARTÍNEZ, O. Expresiones de la cultura popular y las tradiciones santiagueras. Santiago de Cuba: Editorial Oriente, 2015.

PRATES, T. H. O. Encuentro de la Cultura Cubana: exílio intelectual, identidade cubana e dissidência política. Temporalidades – Revista Discente do Programa de Pós-Graduação em História da UFMG. v. 6, n. 1 (jan/abr. 2014) – Belo Horizonte, 2014.

RECIO LOBAINA, E. La cultura en Santiago de Cuba In: PORTUONDO ZÚÑIGA, O. (Coord.). Santiago de Cuba: Cinco Siglos de Historia. Santiago de Cuba: Oficina del Conservador de la Ciudad, Ediciones Alqueza, p. 97-106, 2015..

RESTREPO, E. Sobre os Estudos Culturais na América Latina. Educação (Porto Alegre, impresso), v. 38, n. 1, p. 21-31, jan.-abr. 2015.

RODRÍGUEZ ALOMÁ , P. (Dirección). Luces y simientes: Territorio y Gestión em cinco centros históricos cubanos. Red de Oficinas del Historiador y del Conservador de las Ciudades Patrimoniales de Cuba, 2012.

SANABIA MARRERO, C. Historias y encantos de la infatigable Santiago. In OLIVA MARTÍNEZ, E.(Org.). Santiago de Cuba: crónicas y estampas. La Habana: Editorial Pablo de la Torriente, 2015.

SANTOS, G. C. S. A revolução cubana e as representações sociais de gênero. Revista Eletrônica da ANPHLAC, n.14, p. 265-286, jan./jun.2013. Disponível em https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/1237/1100.

SILVA, A. Imaginarios urbanos. 5ª. Edición corregida y ampliada. Bogotá: Arango Editores, 2006.

SILVA, A. Imaginários urbanos. São Paulo: Perspectiva, 2011.

SILVA, A. Ciudades imaginadas. In: JACKS, N. (Coord.). Porto Alegre imaginada. Porto Alegre: Observatório Gráfico, 2012.

SOTO SUÁREZ, M., MUÑOZ CASTILLO, M. T. La conservación del patrimonio urbano, reflexiones sobre su valoración y gestión en el ámbito cubano. Oculum Ensaios 14(2). Revista do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, p.183-202. Campinas, Maio-Agosto 2017.

SZURMUK, M., IRWIN, R. M. (coord.). Diccionario de estúdios culturales latino-americanos. México: Siglo XXI Editores/Instituto Mora, 2009.

VERA, P. Imaginarios urbanos: dimensiones, puentes y deslizamientos en sus estudios. In: VERA, P. GRAVANO, A., ALIAGA, F. (editores académicos). Ciudades (in)descifrables: imaginarios y representaciones sociales de lo urbano. [ebook]. Bogotá: Universidade de Santo Tomás, 2019.

WEINBERG, L. Transculturación. In: SZURMUK, M., IRWIN, R. M. (coord.). Diccionario de estúdios culturales latino-americanos. México: Siglo XXI Editores/Instituto Mora, 2009.

Publicado

2022-12-20

Cómo citar

Allucci, R., & Schicchi, C. (2022). Memoria e identidad: los imaginarios urbanos de Santiago de Cuba. Paranoá, 15(33), 1–24. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n33.2022.15

Número

Sección

Edição Temática Cidades em disputas: histórias, memórias, práticas do/no espaço

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.