Decolonial approach to teaching praxis in the teaching of foreign languages: between questions and possibilities

Authors

  • Suzany Moura Saldanha Kabongo Universidade de Brasília

Keywords:

ensino de línguas estrangeiras; abordagem decolonial; práxis docente.

Abstract

Based on the decolonial movement that has emerged to bring a new look at the current world, I present in this article some reflections on the teaching of foreign languages, focusing on the deconstruction of colonial thought that crosses curricula and teaching practices. Through a qualitative bibliographic research, I seek to bring a dialogue between the discussions held within the scope of Applied Linguistics by Brazilian applied linguists (FERREIRA; PESSOA, 2018; MASTRELLA-DE-ANDRADE, 2019; MATOS, 2020) and authors of the Group Modernity/Coloniality (GROSFOGUEL, 2010; hooks, 2013; MIGNOLO, 2005; QUIJANO, 2005; WALSH, 2009;), with themes that have strongly reached the agenda of concerns of researchers in Brazil. The realization of this path is motivated by the following question: how can we decolonize our pedagogical practices in foreign language classes? Instead of presenting an instruction manual, as it would be in the model of technical rationality (CONTRERAS, 2002), I will present some reflections on what it means to be colonial and decolonial within the contexts of: language conception; approach to content and teaching materials; teacher-student relationship; and learning assessment methods. Through each of these contexts, it is observed that coloniality is still very present in the teaching of foreign languages and, therefore, it is necessary that each teacher, within their possibilities, contributes to the interruption of this cycle of domination.



Downloads

Download data is not yet available.

References

ADICHIE, Chimamanda. O Perigo da História Única. Vídeo da palestra da escritora nigeriana no evento Tecnology, Entertainment and Design (TED Global 2009).

Disponível em: http://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story?lang uage=pt. Acesso em: 21 de set./dez. 2019.

ANZALDÚA, Gloria et al. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos feministas, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000.

BEZERRA, Isabel; NASCIMENTO, Ana Beatriz Cardoso; FERREIRA, Wellerson. Um livro didático de inglês e a representação de pessoas negras: desenhando uma abordagem de ensino-aprendizagem crítica. A Cor das Letras, v. 18, n. 4 Especial, p. 221-240, 2018.

BORELLI, Julma; PESSOA, Rosane. O estágio em língua inglesa e o desafio decolonial: problematizações sobre as relações interpessoais de seus/suas agentes. Revista Moara, v. 51, 2019.

CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

CONTI, Luís Frederico Dornelas; MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana Rosa. Identidades de raça/etnia, ensino crítico e o racismo no livro de inglês aprovado pelo PNLD. Muitas Vozes, Ponta Grossa, v.4, n.1, p. 27-41, 2015.

CORACINI, Maria José. O Livro Didático nos Discursos da Linguística Aplicada e da Sala de Aula. In: CORACINI, Maria José (Org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999.p. 17-26.

DUBET, François. O que é uma escola justa? Cadernos de pesquisa, v. 34, n. 123, p. 539- 555, 2004.

FERREIRA, Aparecida; CAMARGO, Mabia. Racismo Cordial no Livro de Língua Inglesa Aprovado pelo PNLD. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores (as) Negros(as) – ABPN, v. 6, p. 177-202, 2014.

FERREIRA, Fernanda; PESSOA, Rosane. Desestabilizando ideologias linguísticas em uma sala de aula de inglês. LING. – Est. e Pesq., Catalão-GO, vol. 22, n. 1, p. 171-198, jan./jun. 2018. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/lep/article/view/54471

FREIRE, Paulo. A dialogicidade: essência da educação como prática da liberdade. In.: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GRIGOLETTO, Marisa. Seções de leitura no livro didático de língua estrangeira: lugar de interpretação? In: CORACINI, M. J. (Org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999b. p. 79-91.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, 2008.

HOOKS, bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Masrtins Fontes, 2013.

JORDÃO, Clarissa. ILA – ILF – ILE – ILG: Quem dá conta? Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, Vol. 14, No. 1, p. 13-40, 2014.

LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais - CLACSO, 2005. p. 8-20.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Editora Schwarcz- Companhia das Letras, 1986.

LOPES, Alice C.; BORGES, Veronica. Formação docente, um projeto impossível.

Caderno de Pesquisa [online], vol. 45, n. 157. p. 486-507, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/v45n157/1980-5314-cp-45-157-00486.pdf>.

Acesso em: 12 dez. 2020.

LUCENA, Maria Inêz Probst. Avaliação no ensino de línguas, formação de professores e sociedade contemporânea. In: Anais Eletrônicos do Congresso Brasileiro de Linguística Aplicada. 2012. p. 1-12.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.) El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MASTRELLA-DE-ANDRADE, Mariana. Abandonamos a Sala de aula da universidade. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v.20, n.1, p.189-216, 2020.

MATOS, Doris Cristina Vicente da Silva. Decolonialidade e currículo: repensando práticas em espanhol. In: MENDONÇA E SILVA, Cleidimar Aparecida (Org.). América latina e língua espanhola: discussões decoloniais. Campinas/SP: Pontes Editores, 2020. p. 93-115.

MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 35-54.

PESSOA, Rosane; BASTOS, Pedro. Sentidos de língua/linguagem em aulas de inglês de um curso de letras. In: Elaine Mateus; Juliana Reichert Assunção Tonelli. (Org.). Diálogos (im)pertinentes entre formação de professores e aprendizagem de línguas. 1a.ed.São Paulo: Blucher, 2017, v. , p. 141-161.

PERUCHI, Ingrid.; CORACINI, Maria José. O discurso da cultura e a questão da identidade em livros didáticos de Francês como Língua Estrangeira. In: CORACINI, M. J. (Org.). Identidade e Discurso. Campinas: Editora da UNICAMP; Chapecó: Argos Editora Universitária, 2003, p. 365-385.

PAIN, Rodrigo. A Educação Decolonial e Paulo Freire na Perspectiva da Avaliação

Escolar. Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura, v. 5, n. 8, p. 51-64, 2020.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 117-142.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad, modernidad/racialidad. Perú Indígena, v. 13, n. 29, p. 11-29, 1992.

ROCHA, Everardo. O que é o etnocentrismo. 27. ed. São Paulo: Brasiliense (1° ed. 1984), 2010.

SILVESTRE, Viviane P. V. Colaboração e crítica na formação de professores/as de línguas: teorizações construídas em uma experiência com o PIBID. Campinas, SP: Pontes Editores, 2017.

TILIO, Rogério. O papel do livro didático no ensino de língua estrangeira. Revista eletrônica do Instituto de Humanidades. Volume VII, nºXXVI, 2008.

TILIO, Rogério. A representação do mundo no livro didático de inglês como língua estrangeira: uma abordagem sócio-discursiva. The ESPecialist, v. 31, n. 2, 2010.

TONIN, Josiane Prescendo. Ideias decoloniais sobre minha práxis: autoetnografia de uma professora de inglês. 2018. 144 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

WALSH, Catherine. Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: in-surgir, re- existir, re-viver. In: CANDAU, V. M. (Org.). Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009. p. 12- 42.

Published

2023-04-10

How to Cite

KABONGO, Suzany Moura Saldanha. Decolonial approach to teaching praxis in the teaching of foreign languages: between questions and possibilities. Revista Desempenho, [S. l.], v. 1, n. 33, p. 68–85, 2023. Disponível em: https://www.periodicos.unb.br/index.php/rd/article/view/44522. Acesso em: 18 may. 2024.

Issue

Section

Artigo

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.